23-04-2011

Policiais da Delegacia de Campo Largo, sob o comando da delegada Gisele Mara Durigan, divulgaram oficialmente na Terça-feira (19), o nome de dois dos três suspeitos de terem participado do homicídio do pedreiro Renato Antunes (24), ocorrido no último dia 10. Eles são: Everton Pereira de Oliveira (24), mais conhecido pelo apelido de "Butina", que se encontra foragido da Colônia Penal Agrícola (CPA) e Danilo Vieira Candido (23), que já tem passagem pela Polícia. O terceiro envolvido ainda não foi identificado. Os nomes foram levantados graças a uma testemunha chave do crime, que esteve na delegacia prestando depoimento.
O corpo de Renato foi localizado em uma plantação às margens da estrada que liga o bairro da Fazendinha a Colônia Figueiredo. De acordo com o perito do Instituto de Criminalística, que examinou a vítima, ela tinha 16 perfurações de tiros de pistola e revólver, que podem ser de entrada e saída, que lhe atingiram o tórax, a perna direita e o pé esquerdo. Renato também teve o nariz e o maxilar quebrados.
Policiais civis (Juscelino Aparecido Bayer e Marcos Antonio Gogola) apuraram através de investigações, que Renato foi assassinado em uma estrada vicinal, que fica próximo a localidade de Lagoa da Pedra, em Campo Magro. O corpo de Renato foi jogado em uma valeta. Momentos depois, os assassinos retornaram ao local, colocaram o corpo em um carro, que pode ser um Clio ou um Fiesta e então o "desovaram" no local onde foi encontrado.

Motivo
O motivo do crime, segundo informações colhidas pelos policiais seria vingança, pois a vitima teria falado mal de Everton, que se encontrava preso na CPA. Por outro lado os policiais acreditam que o motivo do crime seria porque Renato estaria vendendo drogas na região. De acordo ainda com os policiais, no dia 8, Everton saiu de portaria da Colônia Penal Agrícola, para visitar familiares, quando então juntamente com Danilo e um terceiro indivíduo desconhecido, acabaram matando Renato, após se encontrarem em uma boate, que fica às margens da Estrada do Cerne. "No dia 11, Everton retornou para a Colônia e ao saber que nós tínhamos informações de sua participação no crime, ele fugiu dois dias depois. Também estivemos na casa de Danilo e Cézar, mas não os localizamos", explicou o investigador Gogola.