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Policial

Foragido de Campo Largo é suspeito de assaltos

08-04-2011

O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) identificou os autores de 12 roubos a bancos em Curitiba, entre dezembro do ano passado e abril deste ano.

Foragido de Campo Largo é suspeito de assaltos

08-04-2011

O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) identificou os autores de 12 roubos a bancos em Curitiba, entre dezembro do ano passado e abril deste ano. Entre os integrantes do bando está Marcos Souza dos Anjos (foto), que é fugitivo da cadeia de Campo Largo desde o mês de fevereiro do ano passado

Segundo policiais, Marcos agiu na companhia de Sandro Luiz Cardoso e de outro suspeito ainda não identificado. Eles praticaram nove assaltos a bancos em Curitiba. "Dois suspeitos entravam na agência praticamente juntos. Um deles iniciava uma conversa com o vigia, enquanto o cúmplice colocava o celular na caixa colocada junto à porta giratória, entrava no banco e fazia menção de recuperar o telefone. O terceiro suspeito, então, passava uma arma através da abertura da caixa. A quadrilha roubava as armas, coletes e o dinheiro dos caixas", explica o delegado adjunto do Cope, Amarildo Antunes.
Bando da platina

A outra quadrilha é formada por Luiz Carlos Souza, conhecido como "Borel", foragido da Colônia Penal Agrícola, onde cumpria pena por roubo, foi detido. Ele e outro suspeito, ainda não identificado, roubaram três agências bancárias em março. Para entrar nos bancos portando uma arma, Souza dizia aos vigilantes que tinha uma prótese de platina na perna. Com a porta giratória liberada, rendia o vigia, roubava coletes e armas e o dinheiro do cofre, enquanto o parceiro aguardava em uma moto preta. Essa dupla foi batizada de "bando da platina" e roubou às agências do banco Itaú da rua Mateus Leme e Comendador Franco, e o posto do HSBC que fica na concessionária CCV.
Segundo o delegado Amarildo Antunes, neste ano houve 12 roubos a bancos na cidade e o Cope identificou os autores de dez desses assaltos e estabeleceu os métodos de ação de cada um dos grupos. "Já fizemos reuniões com representantes de bancos e de empresas de vigilância para explicar como as quadrilhas agiam", disse Antunes.