28-03-2011
Estava marcada para acontecer na manhã de sábado (26), no Cemitério Municipal de Campo Largo, a exumação do corpo de Joel Chagas, que faleceu em 1995, aos 28 anos de idade.
28-03-2011
Estava marcada para acontecer na manhã de Sábado (26), no Cemitério Municipal de Campo Largo, a exumação do corpo de Joel Chagas, que faleceu em 1995, aos 28 anos de idade. Porém, o médico legista designado para realizar o trabalho não compareceu, fazendo com que o mesmo fosse adiado para uma outra oportunidade a ser definida pela Justiça.
Caso
Catarina Terezinha da Silva Chagas, que na época era casada com Joel, foi intimada a comparecer para acompanhar a exumação e contou a história de Joel, que trabalhava como ajudante de motorista. De acordo com a mulher, no mês de Junho de 1991, Joel foi vítima de tentativa de homicídio, quando passava pela Avenida dos Expedicionários, onde é atualmente o Conjunto Habitacional Albina Grigoletti. Houve uma briga num bar da região e ele acabou sendo alvejado com um tiro nas costas. Catarina explicou, que segundo testemunhas, o próprio autor do disparo teria encaminhado Joel a um hospital da cidade.
Em virtude do grave ferimento, o projétil alojou-se em sua coluna e uma operação poderia ser fatal, Joel acabou ficando tetraplégico e por quatro anos ficou numa cama. No mês de Setembro de 1995, o rapaz teve algumas complicações e faleceu, seu corpo não foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Curitiba, como um procedimento normal e foi sepultado.
O processo encontra-se tramitando na Justiça e o objetivo da exumação seria saber se o tiro que atingiu Joel foi a causa de sua morte ou contribuiu para a mesma. Além da esposa de Joel, estiveram presentes, o policial civil Marcos Antonio Gogola e pessoas que trabalham na administração do Cemitério Municipal.