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Policial

Ex-comandante do CB é acusado de matar nove pessoas por vingança

28-01-2011

O coronel Jorge Luiz Thais Martins. Ele é suspeito de matar pelo menos nove pessoas, todos usuários de droga.

Ex-comandante do CB é acusado de matar nove pessoas por vingança

28-01-2011

Através de Mandado de Busca e Apreensão, policiais da Delegacia de Homicídios fizeram na manhã de quinta-feira (27), uma varredura na casa do ex-comandante do Corpo de Bombeiros, o coronel Jorge Luiz Thais Martins. Ele é suspeito de matar pelo menos nove pessoas, todos usuários de droga. Segundo a polícia, os crimes teriam acontecido após a morte do filho do coronel, em uma tentativa de assalto, em 2009, o que levanta a suspeita do ex-comandante ter agido por vingança. De acordo com os policiais, os mortos por Martins não tem ligação direta com a e-xecução de seu filho.

Segundo a polícia, as investigações começaram após um homem ter escapado da tentativa de execução por parte do coronel. Na manhã de quinta-feira, investigadores a se deslocaram até a casa de Martins para fazer buscas por provas. No entanto, ao chegar ao local, o ex-comandante já não estava mais lá e nenhuma prova foi encontrada. As execuções teriam acontecido entre Outubro de 2010 e Janeiro de 2011.

Filho assassinado

O filho do coronel, Jorge Gui-lherme Marinho Martins (26), foi assassinado no dia 22 de Outubro de 2009, durante uma tentativa de assalto no Bairro Boqueirão em Curitiba. Na ocasião, ele estava acompanhando de sua namorada, Jéssica Andrade Casas (21), que foi baleada no braço e no tórax.

As investigações do caso mostraram que dois usuários de drogas seriam os responsáveis pelo crime, porém, por falta de provas eles foram liberados. Todas as pessoas mortas pelo coronel seriam usuário de drogas e estavam no mesmo bairro em que seu filho foi executado, no entanto, eles não seriam os responsáveis pelo crime de 2009.
 
A Secretária de Segurança Pública que por meio de sua assessoria afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso, já que ele é de caráter pessoal. A Delegacia de Homicídios não quis falar sobre o caso.