05/07/2014
Nova diretoria da Acicla quer priorizar o Campo Largo 2030
05/07/2014
Por: Luis Augusto Cabral
Marcelo Weber (44), empresário do ramo de prestação de serviços (Academia Acquarium) e sócio de uma indústria de alimentos (Pães Weber), presidente eleito da Associação Comercial e Industrial de Campo Largo – Acicla, quer materializar na sua Administração (2014/2016) as diretrizes do projeto Campo Largo 2030. “Vamos focar nosso trabalho na continuidade dos projetos da Acicla, com ênfase no tripé dos nossos objetivos: Prestação de Serviços, Desenvolvimento Econômico e o Associativismo”, explicou ele.
Em companhia do vice-presidente eleito da entidade, Juliano Toppel, do grupo Trojan & Toppel, e demais diretores, Marcelo Weber será o 21º presidente da entidade, fundada em 1944 com o objetivo de reunir os empresários da cidade para, dentre outros, fomentar o desenvolvimento econômico do Município. A posse da nova diretoria da Acicla será realizada no próximo dia 1º de agosto, no Clube Cultural de Campo Largo, com jantar por adesão (os convites serão vendidos com antecedência na sede da Acicla).
Projetos
Em entrevista à Folha de Campo Largo, Marcelo destacou que vai herdar uma entidade que, nas últimas administrações tem revelado grandes administradores. Ele próprio participa da diretoria, há quatro gestões. Já foi vice-presidente, secretário, conselheiro e disse que não poderia fugir do desafio de exercer a presidência da entidade. “A Acicla é, hoje, uma família que cresce e se fortalece a casa dia, a cada diretoria, a cada eleição”, explicou ele. E uma das metas da sua administração será exatamente esta família, que quer mais presente, mais participativa e que usufrua mais do espaço, colaborando mais ativamente nas decisões e ações da entidade.
A consolidação dos objetivos do projeto Campo Largo 2030 está dentro das prioridades destacadas pelo presidente eleito da Acicla. O projeto, que discutiu com mais de 400 cérebros campo-larguenses o futuro do Município, tem como uma das propostas fortalecer o Comude – Conselho Municipal de Desenvolvimento, transformando-o em órgão deliberativo. Para isso, será necessário o envolvimento de toda a sociedade e dos poderes constituídos, Executivo e Legislativo, porque há necessidade de determinação legal. “O futuro aponta para a parceria entre o agente público e a iniciativa privada”, explicou Weber, adiantando que um Comude deliberativo vai aliviar a pressão sobre o agente público e levar a sociedade a participar mais das decisões para o desenvolvimento do Município.
Como o ano de 2030 já será “amanhã”, Weber adiantou que a Acicla já está começando a pensar no Campo Largo 2050 porque, segundo ele, as soluções de amanhã precisam ser pensadas hoje. Ele exemplificou com o trânsito da cidade, hoje, que está impraticável. “A cidade não foi pensada para ter esse número de automóveis. Nós precisamos discutir o que fazer para resolver esta situação”, disse, lembrando que a sociedade precisa discutir as soluções, o seu destino.