O Conselho da Comunidade de Campo Largo aderiu à campanha Semana da Paz em casa, uma ação de prevenção à violência contra a mulher, que se dá por meio da atuação conjunta e articulada com diversos órgãos e sociedade. Conforme explica o Conselho, essa é uma grande oportunidade de refletir sobre práticas que colaborem com a divulgação dos canais de denúncias e com o fortalecimento da rede de proteção à mulher instalada no município.
“A Semana Nacional da Justiça pela Paz em Casa é coordenada, nacionalmente, pelo Conselho Nacional de Justiça e capitaneada, em âmbito estadual, tendo por objetivo conferir mais agilidade à tramitação dos processos atinentes à Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), bem como promover ações de conhecimento e enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher”, explicam de maneira oficial.
A edição deste ano da Semana Nacional da Justiça pela Paz em Casa será realizada entre os dia 25 a 29 de novembro, conforme calendário divulgado pela CEVID. A data fixada foi definida pelo Conselho Nacional de Justiça, ocorrendo nesta data um movimento concentrado no judiciário de todo país.
Em Campo Largo, o Conselho da Comunidade distribuirá materiais explicativos em pontos estratégicos da cidade para alertar as mulheres sobre os tipos de violência e relacionamento abusivo, bem como realizar as denúncias utilizando um “X” vermelho na mão.
Um “X” que salva vidas
Um dos motes da campanha é instruir as mulheres sobre as denúncias feitas através do “X” vermelho na palma das mãos, que pode ser feito para buscar ajuda em unidades judiciárias do Tribunal de Justiça do Paraná, farmácias, cartórios e agências do Banco do Brasil.
O sinal pode ser feito com um batom, caneta, tinta ou qualquer sinalização na cor vermelha. Ao mostrar o sinal vermelho, o atendente entenderá que a mulher precisa de ajuda e, discretamente, acionará o 190 da Polícia Militar, informando a situação para que as autoridades tomem as providências necessárias para garantir sua segurança. Em seguida, o conduzirá a um espaço reservado para aguardar a chegada da polícia.
Caso a denunciante não possa ou prefira não esperar a chegada da polícia em razão do autor da violência estar presente ou próximo do local, o atendente encontrará uma forma alternativa de coletar os dados do denunciante. Os dados mínimos necessários são nome e endereço, mas se possível, é preferível que também forneça telefone, RG e CPF. Essas informações serão repassadas à Polícia Militar, após deixar o local.