30/06/2014
Associação de Recicladores é criada oficialmente
30/06/2014
Fonte:Depcom/PMCL
Na tarde de última quarta feira (25), a Associação de Recicladores Amigos do Meio Ambiente (AR-AMA) recebeu a visita do secretário municipal de Meio Ambiente, Marcos Reinaldim, do secretário municipal de Justiça e Cidadania, Daniel Pangracio Nerone, e do Dr. Edison Damas, um dos advogados da Secretaria de Justiça e Cidadania, para a assinatura da ata de constituição e do estatuto de criação da instituição. A partir do momento da assinatura, a associação passou a existir legalmente.
De acordo com o secretário Marcos Reinaldim, a criação da associação só foi possível graças a uma ação conjunta entre a secretaria de Meio Ambiente, que destina diariamente dois caminhões de material reciclado ao local, e da secretaria de Justiça e Cidadania, que elaborou os estatutos internos e deu o respaldo jurídico necessário.
“Sempre incentivamos as pessoas a se associarem em torno da reciclagem. Então, quando surgem, incentivamos a formalização. Já formalizadas, podemos escoar esse material reciclado, que sai das casas dos contribuintes, e ainda gerar renda para várias pessoas que não tinham oportunidade de emprego”, afirma Reinaldim.
O secretário Nerone comentou sobre os benefícios que as associações proporcionam para quem participa e para a cidade. “Olhando pelo lado humano, ficamos felizes em ver trabalhadores batalhando e conquistando sua dignidade, pessoas que antes não tinham oportunidades. Para nós do poder público, o beneficio está no escoamento do material que as pessoas segregam em casa, material que esses trabalhadores utilizam e que precisa ser reciclado”, diz.
A AR-AMA funciona em um galpão no bairro Itaqui e recebe diariamente dois caminhões de material para reciclagem. Seis famílias trabalham no local. A presidente da associação, Margarete Abreu Correia, se sente realizada.
“Eu gosto muito. Já trabalho com isso há bastante tempo e fico muito feliz porque o meu trabalho, além de gerar a renda da minha família, ainda ajuda o meio ambiente”, diz.
Margarete também comenta as dificuldades. “Muita gente que não separa o material reciclado corretamente e fica um pouco difícil o trabalho. Sofremos preconceito também, porque quando você fala que trabalha com reciclagem, as pessoas acham que isso não é um trabalho digno. Mas é trabalho igual ou tão importante quanto qualquer outro, onde seis famílias ganham o seu sustento. É bom e eu gosto de trabalhar com isso”, finaliza Margarete.