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Trânsito

Lombadas fora dos padrões irritam motoristas e podem causar acidentes

Trânsito

28/06/2014

Por Luis Augusto Cabral

Mais de mil pedidos de implantação de lombadas estão na mesa de trabalho do diretor do Departamento de Trânsito de Campo Largo. Menos de 1% dos pedidos, entretanto, têm alguma chance de ser atendidos. Os motivos da negativa são vários, e vão desde à inviabilidade legal para a implantação do redutor físico, até a não necessidade desse recurso, pedido na maioria das vezes por moradores de ruas recém-pavimentadas.
O outro lado da moeda, a reclamação contra o excesso de lombadas e travessias suspensas que nem sempre estão dentro dos padrões legais, também têm repercussão naquele órgão. Muitas lombadas e travessias suspensas, fora dos padrões determinados pelo Contran, deixam motoristas irritados e podem causar acidentes. Algumas delas deverão sofrer adequação ou até mesmo retiradas, como já aconteceu na Avenida Padre Natal Pigatto.

Pedidos
“A população, com todo o direito, primeiro pede pavimentação asfáltica, depois, lombada. Mas em muitos lugares não é possível atender o pedido, o local geralmente tem curva próxima, tem aclive/declive acentuado, ou não tem distância legal permitida, ou ainda vários outros problemas”, explica o diretor do Departamento Municipal de Trânsito, Julio Cezar Torres. Ele adiantou que as lombadas ou travessias elevadas existentes, que estiverem fora dos padrões, serão readequadas ou até retiradas.
Julio Torres lembrou que as lombadas têm que obedecer a uma largura mínima de 1,5m, com altura máxima de oito centímetros ou com largura de três metros e altura de até 10 centímetros. Já as travessias elevadas têm que obedecer a uma largura de quatro metros e altura de no máximo 15 centímetros. Ele chamou a atenção, também, para a observação do ângulo de entrada e saída desses redutores de velocidade, que devem ser suaves, para não causarem acidentes ou danos nos veículos.
Sobre as travessias elevadas da Avenida Padre Natal Pigato, objeto de muitas reclamações por parte de motoristas, esses redutores, segundo o diretor do Deptran, deverão ser analisados e poderão ser readequados. Ele chamou a atenção para as travessias elevadas  da Ema Taner de Andrade (duas) e da Benedito Soares Pinto, em frente à creche Vitor de Almeida Barbosa, que ainda estão em implantação. “Elas vão receber pavers e piso tátil, para deficientes visuais”, explicou.  Disse, ainda, que esse deverá ser padrão das travessias elevadas na cidade, como acontece em Curitiba.
Julio Tores adiantou, ainda, que em breve serão introduzidas mudanças, no trânsito da cidade, com a implantação do Anel Central estendido, compreendendo desde à pista velha da BR-277 até à rua Francisco Xavier de Almeida Garret, na Aparecida, e desde à Subestação de Enologia até à Adhemar de Barros, onde será proibido o tráfego de veículos pesados (carretas e caminhões trucados) e a maioria das ruas passarão a ter mão única.