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Cocel

A partir de hoje, energia elétrica em Campo Largo terá reajuste de 32,88%, até que Governo do Estado se manifeste.

Cocel

24/06/2014

A Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou hoje (24/6), durante Reunião Pública, o reajuste tarifário de duas concessionárias localizadas no estado Paraná: Companhia Campolarguense de Energia – Cocel e Companhia Força e Luz do Oeste – CFLO. Os reajustes entram em vigor a partir de 24/6 para a Cocel e 29/6 para a CFLO.

Segundo informações da Companhia Campolarguense de Energia – Cocel, o reajuste médio ponderado será de 32,88%. Confira abaixo os percentuais por classe de tensão.

Baixa tensão (< 2,3 KV): 37,24%
 
Alta tensão (> 2,3 KV): 43,44%
 
Efeito médio da baixa e alta tensão: 40,42%
 
Consumidor Residencial (B1): 35,67%

Este reajuste valerá até que o Governador do Paraná, Beto Richa, se pronuncie, informando se terá subsídio e qual será a porcentagem. Hoje, pelo Facebook, ele informou que foi "surpreendido com a decisão do governo federal de aumentar a luz em 35,05%. Vamos pedir à Aneel a suspensão da aplicação para buscar uma solução junto com a Copel".

A principal causa do reajuste foi o aumento dos custos que a distribuidora teve com compra de energia, em função do término do período de suprimento de alguns Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs) de energia existente (mais barata); da energia contratada nos leilões para suplementação, por meio de contratos de energia por disponibilidade e por quantidade (energia mais cara); e da variação da tarifa de Itaipu.

Confira abaixo os percentuais por classe de tensão. 

Efeito médio por classes de tensão

Variação (%)

Alta Tensão (> 2,3 kV)

37,35%

Baixa Tensão (< 2,3 kV)

33,49%

Média (Baixa Tensão e Alta Tensão)

35,05%

 

 

O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 69 a 230 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural (subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

Ao calcular o reajuste, a Agência considera a variação de custos que a empresa teve no ano. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incidem o IGP-M e o Fator X, e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.

Mais informações sobre os reajustes tarifários podem ser consultadas no endereço eletrônico www.aneel.gov.br, perfil espaço do consumidor, no link Conheça a sua conta de luz. (DB/JS)