Capela Santo Antônio, em Balsa Nova, comemorou 100 anos com missa celebrada pelo Bispo Dom Celso Marchiori.
20/06/2014
Por Danielli Artigas de Oliveira
Neste domingo (15) foi comemorado o aniversário de 100 anos da capela Santo Antonio, no São Caetano em Balsa Nova, com missa celebrada pelo Bispo Dom Celso Marchiori, almoço e festival de prêmios. Durante a celebração, lembranças de fatos importantes na história da capela.
Em comemoração a esta data, foi elaborado um jornal contando os 100 anos desta história, sob responsabilidade da jornalista Mariane Correia e diagramação e arte final de Stefhany Zgoda. O jornal tem depoimentos de diversas pessoas e colaboração de algumas que tinham documentos e fotos de época.
De acordo com o que foi publicado nesse jornal comemorativo, a capela Santo Antônio – localizada no bairro São Caetano em Balsa Nova - foi fundada em 1914 pelos irmãos e descendentes de italianos Ernaldo e Ricardo Zanetti e por Antônio Schiavon. Informações levantadas pela comunidade apontam que a capela surgiu pela religiosidade da família Zanetti, até mesmo alguns chamavam de Igreja dos Zanetti. Inicialmente fazia parte da paróquia de N.S. da Piedade, mais tarde passou para a Paróquia do Senhor Bom Jesus e em 1999 à Paróquia Santa Cecília, da qual hoje em dia faz parte.
Foram muitos depoimentos de histórias bem particulares e lembranças de muitos anos atrás, histórias que passam de geração para geração e momentos que nunca serão esquecidos. Esta capela esteve diretamente envolvida em situações de comemoração – comunhão, casamentos, entre outros -, como também de tristeza – por exemplo, a missa de corpo presente de Antônio Demétrio Zanetti, conhecido por Tunim, que morreu em janeiro de 1993 teve sua vida marcada por sempre cooperar na parte espiritual e material da comunidade – e de fé – nos cantos e orações.
Em homenagem ao centenário foi construída uma igrejinha no mesmo local aonde construíram em 1914. De acordo com registros, foi em 1957 que conseguiram adquirir um terreno para construção de uma nova Igreja, com ajuda de toda a comunidade. Uns puxavam as pedras dos rios em carroças, outros fizeram a cobertura em madeira, alguns a parte de concreto, e assim por diante.
Em 17 de fevereiro de 1963 foi realizada a bênção da pedra fundamental da capela. Em 1967 recebeu o Dom Inácio Krauge, em 1971 e 1973 de Dom Pedro Fedalto. Em 1989 foi construída uma gruta em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, também com ajuda das famílias Zanetti, Bonato, Sabim e Coltro.
Fazem parte da Igreja Ministros Extraordinários da Eucaristia, equipe de Liturgia, Pastoral do Dízimo, Movimento das Capelinhas, Catequese, Pastoral Familiar, Cursilho, Pastoral das Coroinhas, Grupo Oceano, Pastoral da Pessoa Idosa.
Dom Celso Marchiori
O bispo da Diocese de Apucarana, o campo-larguense Dom Celso Marchiori, declarou ao jornal do centenário da capela que “quando era criança, a Igreja era uma referência para todos na região do Itaqui. Especialmente na semana Santa, mesmo sem missas, participávamos com muita piedade de celebrações que eram muito bem preparadas e com muitos cânticos. Lembro-me sobretudo das Sextas-feiras Santas, a procissão do Senhor Morto ao som das matracas. Isso tudo nos inflamava e nos motivava a viver uma vida de santidade”.