13/06/2014
13/06/2014
O secretário municipal de Meio Ambiente, Marcos Reinaldim, recebeu a visita da diretora de Programas da América do Sul – Fundação Pan-Americana para o Desenvolvimento (PADF), Luisa Villegas, no último dia 3. No Brasil, a empresa atua a mais de uma década, apoiando iniciativas e financiando diversos projetos sociais.
A PADF é uma instituição norte-americana, filiada a Organização dos Estados Americanos (OEA), criada para viabilizar programas de desenvolvimento social e econômico, além de financiamento a projetos que incluem alfabetização, bem-estar humano, iniciativas de conservação da natureza, entre outros. Atualmente, a empresa é líder na mobilização de fundos do setor público e privado, criando parcerias para a inclusão das comunidades vulneráveis na economia global.
Em Campo Largo, a PADF é uma das financiadoras, juntamente com a Fundação Caterpillar, do projeto “Educação Ambiental e Conservação da Biodiversidade Urbana”, conhecido como “Conbio - Condomínios da Biodiversidade”. O projeto é executado pela Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS).
“O Conbio mostra que o investimento pode melhorar a vida das pessoas, incluindo populações vulneráveis, já que preservar ambientes críticos acabará por melhorar a qualidade da vida das populações que moram próximas a essas áreas sensíveis”, disse Luisa Villegas.
Campo Largo em publicação internacional
O Conbio tem levado o nome de Campo Largo para diversos países, por meio de publicações internacionais, demonstrando a importância de projetos na área ambiental.
Uma das publicações recentes foi a feita na Revista “Supporting Prosperity, Democracy and Inclusion in Latin America and the Caribbean”, publicação da própria PADF. A matéria cita projetos desenvolvidos para a salvação de áreas remanescentes florestais da Floresta Amazônica, bem como o apoio que o Conbio deu para que proprietários de áreas que possuíam vegetação nativa, mas que as utilizavam para o plantio de batatas, milho e feijão, deixassem de realizar tal prática, para a recuperação das terras.
O artigo também mostra que muito do que resta no Brasil da Floresta Atlântica tem sido fragmentado em bolsões isolados, alguns menores de 2,4 hectares. Agora mais de 2.000 espécies animais e 20.000 espécies vegetais estão seriamente ameaçadas.