10/06/2014

Fonte:Depcom/PMCL

Na tarde da última sexta-feira (6), 18 casas foram entregues para famílias contempladas pelo Programa de Realocação de Moradores em Área de Risco. O programa envolve a Prefeitura de Campo Largo, a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e o Governo Federal. As obras contaram com recursos disponibilizados pelo Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS).

O programa existe desde 2007 e, no total, entregou 78 moradias em Campo Largo, beneficiando famílias residentes em áreas de risco ou que estão em vulnerabilidade social. Os últimos 18 contemplados foram moradores do bairro Francisco Gorski.

O casal Douglas Alberto de Lima e Isabel Maria de França foi um dos que entrou na casa própria nessa sexta-feira. “Entrar na minha casa nova, sabendo que ela me pertence, é muito gratificante. Antigamente, morávamos em um barraco, onde não tinha nenhum tipo de saneamento. Graças a Deus tivemos uma ajuda como esta, porque esse financiamento facilita a vida da gente e nos possibilita ser contemplado”, conta Isabel.

De acordo com o superintendente de Regularização Fundiária e Gerente do Escritório Regional da Cohapar em Curitiba, Alceu Ricardo Swarowski, incentivos como estes são importantes para valorizar a qualidade de vida das pessoas.

“Poder estar à frente de um programa como este é algo que não tem preço. Poder mudar o patamar de vida das famílias, tirar as pessoas dos locais de risco e dar essa segurança da casa própria nos alegra demais”, declara. “Essa é a nossa vontade, valorizar as pessoas, para fazer com que elas vivam mais felizes”, conclui Alceu.

Programa

O Programa de Realocação de Moradores em Área de Risco permite que famílias participantes do Cadastro Único (Cadúnico) e que passaram por uma avaliação da Assistência Social da Prefeitura e da Cohapar adquiram moradias próprias pagando um terço do valor do imóvel, com prestações equivalentes a 13,33% do valor de um salário mínimo nacional pelo período de dez anos.

A Prefeitura de Campo Largo doou o terreno para as obras e o serviço de terraplanagem. O projeto e a fiscalização ficaram a cargo da Cohapar. Através do FNHIS, o Governo Federal foi quem arcou com o financiamento das obras.