18/10/2013
Representantes do Conselho da Comunidade de Campo Largo participaram, em Irati, no último dia 04 e 05 de outubro, do II Encontro dos Conselhos da Comunidade do Paraná. O evento, organizado pela Federação dos Conselhos da Comunidade do Paraná, teve por finalidade trabalhar com questões que envolvem a violência. A ideia global é ajudar os cidadãos que tiveram algum problema com a Justiça Brasileira. De Campo Largo, participaram os conselheiros Alceu Carlesso e subtenente Airton Junker.
O II Encontro teve início na manhã do dia 04, na Câmara Municipal, contando com representantes de todo o Estado e autoridades nacionais. Pela manhã foi realizada uma palestra pela ouvidora do Sistema Penitenciário e servidora do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), Valdirene Daufemback. A palestra abordou a realidade dos conselhos da Comunidade no Brasil, histórico, desenvolvimento e desafios.
Ainda na sexta-feira, nova palestra pelo articulador da criação da Federação Estadual dos Conselhos da Comunidade do Rio Grande do Sul, Nilton Caldas. Ele compartilhou com os conselhos a experiência que teve na criação da primeira federação brasileira na área. Também no período da tarde ocorreu a leitura, discussão e aprovação do Estatuto da Federação dos Conselhos da Comunidade do Paraná e eleição e posse da diretoria da entidade.
No sábado, o encontro reiniciou pela manhã. As atividades foram voltadas para a capacitação dos conselheiros. A programação começou com a palestra “Histórico e resultados dos trabalhos da Comissão Nacional de Fomento à Participação e Controle Social na Execução Penal”, dirigida pelo membro da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB, Dálio Zappin Filho.
Em seguida, foi realizada uma palestra ministrada pelo Juiz Auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Paraná, Roberto Luiz Santos Negrão.
Ele abordou a relação do magistrado com os Conselhos da Comunidade e a questão do repasse de recursos das penas pecuniárias para esse colegiado. A tarde foi reservada para quatro oficinas sobre: monitoramento de penas; prestação de contas; documentação; e elaboração de programas e projetos sociais.