30/09/2013
As atividades acontecem no dia primeiro de outubro, no Centro de Convivência do Idoso
30/09/2013
Fonte:Depcom/PMCL
No dia primeiro de outubro, Dia Internacional do Idoso, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) promove uma tarde de atividades para idosos no Centro de Convivência do Idoso Durval Weber. O evento conta com uma palestra sobre “Violência contra o Idoso”, além da apresentação da peça teatral “Flor da Idade”. As atividades começam às 13h30 e terminam às 16h, com um coffee-break.
A coordenadora do CREAS, Regina Moro, explica que um dos objetivos do evento é ressaltar a importância e a beleza da melhor idade. “Hoje existe uma postura intolerante à terceira idade. Muitos acham que o idoso é uma carga, mas poucos lembram que todos vamos ser idosos amanhã. É importante valorizar o lado bom da melhor idade”, afirma a coordenadora.
Estatuto do Idoso
A partir dos 60 anos de idade, além dos direitos garantidos a todos os cidadãos, a pessoa passa a ter novos direitos por meio do Estatuto do Idoso, pela Lei n° 10741/03.
Entre os direitos garantidos pelo Estatuto do Idoso estão o direito à vida, à liberdade, ao respeito e à dignidade. A família tem o dever de ajudar e amparar na velhice, carência ou enfermidade, bem como o Estado e a sociedade, que devem assegurar a participação na vida comunitária. “O Estatuto do Idoso deve ser respeitado e cumprido por toda a sociedade. Os idosos são responsáveis pelo contínuo acúmulo e transmissão de conhecimentos fundamentais para a edificação do nosso futuro”, orienta a assistente social do CREAS, Cristina Schramm.
A assistente também destaca que o Estatuto classifica tipos de violência: física, psicológica, abandono, entre outras. “Essas violações, infelizmente, são muito comuns, porém, as denúncias são raras. Todo atentado aos direitos dos idosos que ocorra, por ação ou omissão, devem ser, obrigatoriamente denunciados”, explica.
O CREAS é um serviço público especializado para receber essas denúncias, esclarecer dúvidas, orientar sobre os direitos e encaminhar à rede socioassistencial. “É preciso mobilizar toda a sociedade para que as famílias possam ser atendidas integralmente”, diz Schramm.