30/08/2013

Fotos: Esporte na Foto

O número de apaixonados por ciclismo vem aumentando em Campo Largo. Além dos benefícios para a saúde e bem-estar, os ciclistas têm descoberto lindas paisagens em Campo Largo, usufruem desses cenários como uma fuga do stress do dia-a-dia e têm se apaixonado pelo esporte.

A reportagem da Folha conversou com Simone Seguro, que pratica ciclismo há sete anos e conhece bem toda a região, porque, além de praticar o esporte, ainda fotografa diversos eventos esportivos. Ela citou alguns principais pontos por quais os ciclistas costumam passar.

Segundo ela, os ciclistas devem sempre lembrar de se hidratarem, levar protetor solar e nunca deixar lixo pelo caminho. Ela recomenda levar alimentos como damasco, um kit ferramentas para os imprevistos pelo caminho, como pneu furado, e sempre pedalar com os itens de segurança – capacete, óculos e luvas. Se pedalar a noite, nunca esquecer de usar farol.

É o percurso dentro do Parque, conforme o ciclista quiser. É considerada de nível fácil e é importante sempre respeitar as trilhas e não deixar lixo jogado pelo caminho. “No parque o visual é sensacional, tem trilhas e estradas cobertas de mata, sendo um lugar interessante para pedalar, tanto para iniciantes quanto para quem já pedala há um tempo. Lembrando sempre de respeitar a natureza e todas as pessoas que frequentam o parque”, detalha Simone.

Ciclistas saem de Campo Largo e seguem até o Morro da Palha por estradas de terra. Total de 55km, com duração média 2h30min, um trecho de nível de dificuldade de médio a difícil. São muitas retas até chegar ao Morro e depois tem uma grande subida com 4 km de distância até chegar ao topo do morro. O ciclista pode apreciar um dos visuais mais bonitos da região, vendo inclusive Curitiba

Há vários roteiros que vão para Campo Magro, passando por trilhas, pelo Retiro e em áreas de pedreiras desativadas. Todos os percursos são bem interessantes, com grau de dificuldade médio. Trecho com muitas subidas e com vários pontos desafiadores pelo caminho, mas sempre com uma paisagem muito bonita que a região oferece

O pedal que os ciclistas chamam de Caixa D’água, passa pela ponte da Barragem, Colônia Cristina, caixa d'água de Araucária e retorna por este mesmo caminho. O total deste percurso é de 40 km, com duração média de percurso de 1h40 min. Simone comenta que é um nível médio de dificuldade – um trecho com bastante retas. O ponto mais bonito é ao passar pela ponte da Barragem.

O trecho que os ciclistas chamam de Subida do Serro tem início em Campo Largo, onde pegam a estrada da Itambé e, durante o percurso, entram em estradas de terra e sobem a Serra de São Luís do Purunã. O retorno é pela estrada da Faxina. É uma média de três horas para percorrer os 50km neste trecho, que é considerado difícil. “Trecho com bastantes subidas e o ponto mais bonito é difícil de dizer, porque toda a região da serra é bonita. No alto da serra tem um visual incrível”, relata Simone.

O trajeto que chamam de Pedal até Balsa Nova sentido Campinas, passa pelo Formigueiro até Balsa Nova, sempre por estradas de terra. O total é de 60km, com duração média de 2h30min, considerado um nível médio de dificuldade. Trecho com muitas retas, com destaque para as grandes plantações, que formam uma paisagem muito bonita.


O chamado Pedal Serra / Cachoeira / Ponte dos Arcos / Tamanduá é de grande quilometragem. Os ciclistas sobem a Serra de São Luiz do Purunã por estradas de terra e passam por cachoeiras, pela Ponte dos Arcos e pela antiga Igreja de Tamanduá. Percurso total de 80 km, com duração média de 4 horas. Uma rota de nível difícil, pois há muitas subidas, mas que são compensadas pelo lindo visual.