22/08/2013
Fonte:G1.com
Curitiba e Região Metropoliatana registraram o maior Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado pelo governo federal a prévia da inflação, no mês de agosto. De acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira (21), os preços ficaram 0,51% mais altos em agosto, quando comparados a julho. Ao todo, são pesquisados os preços de nove regiões metropolitanas do país.
A média nacional foi 0,16%. Para chegar a este percentual, o IBGE compara os preços praticados pelo mercado no período de 13 de julho a 13 de agosto com os vigentes de 14 de junho a 12 de julho. São analisados os preços de alimentos, bebidas, a tarifa do transporte público, valores referentes a educação, habitação e saúde, por exemplo. O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos.
Segundo o IBGE, o IPCA-15 de Curitiba foi impulsionado pela energia elétrica, que teve a tarifa reajustada em 9 de julho. A gasolina, com aumento de 4,82%, e o etanol, com reajuste de 2,04%, igualmente pressionaram o índice.
Também sofreu reajuste, conforme apontou a pesquisa, o setor de aluguel, 1,3%. Vale destacar ainda os segmentos de roupas femininas, os serviços de saúde, artigos de papelaria.
Índice nacional
O IPCA-15 acelerou para 0,16% em agosto, após subir 0,07% em julho. Considerando os últimos 12 meses, o índice foi para 6,15%, abaixo dos 6,40% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores e mantendo-se dentro da meta de inflação do governo, de 6,5%.
A taxa acumulada em 12 meses é a menor desde janeiro deste ano, quando ficou em 6,02%. No acumulado do ano até agosto, a prévia da inflação subiu para 3,69%, acima da taxa de 3,32% relativa a igual período de 2012. Em agosto de 2012, a taxa havia ficado em 0,39%.
O IBGE destaca que o crescimento da taxa do IPCA-15 de agosto é explicada, em grande parte, pela menor queda dos grupos alimentação e bebidas (de -0,18% em julho para -0,09% em agosto) e transporte (de -0,55% para -0,30%), aliada à alta de saúde e cuidados pessoais (de 0,20% para 0,45%) e educação (de 0,11% para 0,68%).