16/08/2013
Moradores do Itaqui pedem pavimentação
16/08/2013
Há anos esperando por pavimentação e sinalização na Rua São Paulo, moradores do Itaqui e pais de alunos do Colégio Estadual Djalma Marinho e da Escola Municipal Maria Joana Ferreira Marochi, a partir de iniciativa dos diretores das instituições, resolveram se reunir para cobrar melhorias do Poder Executivo e do Legislativo. Eles alegam que, além da necessidade de infraestrutura, esta é uma questão de segurança e saúde.
A reunião foi organizada pelo diretor do Djalma Marinho, Roni Miranda Vieira, e pela diretora da Escola Maria Joana, Josélia Costa Barros, na quinta-feira (08). Ambos explicaram a situação de tráfego intenso na Rua São Paulo, que passa em frente à escola municipal e fundos da estadual. Por não ser pavimentada, o pó tem causado problemas respiratórios nas crianças e moradores, além dos transtornos. “Ainda estamos sofrendo pela questão de segurança, o ônibus não tem onde estacionar, as crianças ficam à deriva, os carros passam em alta velocidade.
Precisamos de um local adequado para que os ônibus e vans estacionem e isso fica difícil com falta de pavimentação. Queremos evitar acidentes, por isso já enviamos vários ofícios e por enquanto nada”, explica Josélia, que justifica a reunião dos pais para reforçar este pedido.
Roni comenta que a passarela elevada implantada em frente ao Djalma Marinho ajudou a evitar acidentes e que o fluxo na Maria Joana é ainda maior, porque serve de acesso para moradores irem aos loteamentos próximos, por isso a extrema necessidade de uma solução.
O secretário de Educação Avanir Mastey e o secretário de Governo Alexandre Guimarães explicaram que para este ano não há verba disponível para pavimentar a rua, o que causou um descontentamento geral nos pais e representantes das escolas, que não conseguem melhorias para a região. Avanir explicou que essa situação já será colocada em pauta e que irão iniciar o projeto para que no máximo no início do ano que vem as obras comecem. Os secretários ainda afirmaram que irão buscar alternativas para tentar dar início à obra ainda este ano.
Alexandre falou da possibilidade de pavimentar parte da rua para que seja feita uma travessia elevada em frente à escola. Uma Comissão foi criada para que representantes da comunidade, das escolas e do Poder Legislativo possam acompanhar o andamento. Nesta semana o Poder Executivo deve divulgar uma previsão para o início da pavimentação e quais as medidas emergenciais serão tomadas.
Os moradores presentes na reunião falaram que, como medida de urgência, precisava de sinalização informando que é uma área escolar e de velocidade máxima permitida, solicitaram que equipes da Guarda Municipal organizem o trânsito nos horários de entrada e saída, que enviem máquinas para criar uma área de escape para estacionamento dos ônibus e vans e, ainda, em dias muito secos passem caminhão com água para diminuir o pó.