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Presos do Cadeião recebem colchões doados pelo Conselho da Comunidade

Presos do Cadeião recebem colchões doados pelo Conselho da Comunidade

22/03/2013

Com a presença do juiz Gaspar Luiz Matos de Araújo Filho, representando a Vara Criminal, e da delegada Gisele Mara Durigan, o Conselho da Comunidade doou, na tarde de Segunda-feira (18), 50 colchões de solteiro e 50 colchonetes para os detentos do cadeião de Campo Largo. O juiz Gaspar destacou a importância da decisão do Conselho em tentar melhorar a qualidade de vida dos detentos: “Não é porque eles estão presos que não devemos nos preocupar com as condições de vida deles”, explicou.

Para a delegada, “a doação é importante, porque os detentos estavam reivindicando, há muito, a troca de colchões e colchonetes. Os atuais estão bastante deteriorados”. A presidente do Conselho, Shirlei Terezinha Bonato, disse que a necessidade dos colchões foi levantada na última vista (mensal), que fizemos. Eles reivindicaram isso”, explicou ela. A troca dos colchões será feita gradualmente, para que eles possam ter vida útil mais longa. O superintendente da Delegacia, Marcos Gogola, conversou com os detentos, sobre a necessidade de cuidados com os colchões.

O Conselho

O Conselho da Comunidade de Campo Largo é uma associação civil, sem fins lucrativos, constituída por tempo indeterminado, que tem por finalidade auxiliar o Poder Judiciário e o Ministério Público na execução e fiscalização das penas privativas de liberdade, das penas restritivas de direito, da pena de multa, do livramento condicional, da suspensão condicional da pena, da suspensão condicional do processo e das transações penais, bem como dar assistência aos apenados e aos presos recolhidos em estabelecimentos penais localizados no âmbito territorial da Comarca de Campo Largo.

Os recursos oriundos das penas pecuniárias, no Poder Judiciário, são administrados pelo Conselho, que usa esses recursos para ações que beneficiem os detentos e seus familiares.

Na última visita no Cadeião, o Conselho constatou que os colchões eram insuficientes para o número de presos, e estavam deteriorados. Assim foi aprovada a compra de colchões e colchonetes para atender a demanda da carceragem.