15/03/2013

Na última semana, a Folha recebeu a reclamação de Maria Borgato, que trabalha em uma empresa no Km 99,5 da BR-277 e precisa do transporte público para ir e voltar do trabalho. A situação foi passada para a Empresa de Ônibus Campo Largo, que irá monitorar os ônibus e estudar melhorias.

Segundo Maria, antes o tempo de espera do ônibus, por volta das 18 horas, era de dez minutos e passou a ser de aproximadamente meia hora. Com isso acumulava o número de pessoas aguardando e o ônibus ficava lotado. Relatado à Empresa de Ônibus Campo Largo, a gerente de pesquisa e desenvolvimento Melissa Klafke afirmou que apenas em janeiro houve alteração no horário devido ao período de férias, mas que foi retomado em fevereiro.

“Nós vamos monitorar os ônibus diariamente para entender o que está acontecendo. Mas tem sido constante o congestionamento na BR e também em Curitiba, principalmente na saída próximo ao Parque Barigui”, explica Melissa, assegurando que não houve mudanças na linha de ônibus e que o motivo deve ser esta interferência externa. “Ontem mesmo a BR estava com trânsito muito lento das 17 às 19 horas”, completa ela sobre o movimento intenso na quarta-feira (13).

A empresa falou que estudará a possibilidade de uma nova linha saindo direto da BR-277, sem precisar passar pelo trânsito de Curitiba.

O custo da passagem na Rede Integrada de Transporte  sem o subsídio criado no ano passado pelo governo estadual, chegou a R$ 3,1292. A Prefeitura de Curitiba, no entanto, não repassará para os usuários o impacto do fim do subsídio, e manterá a tarifa em R$ 2,85. Esta tarifa vale para os usuários de ônibus da Linha Campo Largo-Curitiba. De acordo com Melissa somente esta tarifa entre os municípios tem aumento; para o transporte dentro da cidade a tarifa se mantém em R$ 2,25 e R$ 2,00 para quem carrega o cartão.