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Geral

Expansão imobiliária

08/03/2013

Expansão imobiliária desacelera, mas ainda é muito forte na cidade

Expansão imobiliária

08/03/2013


O “boom” imobiliário verificado nos últimos anos em Campo Largo está desacelerando, mas é estável e deve continuar por muito tempo. A percepção geral de empresários e profissionais ligados ao setor é de que a procura diminuiu, influindo na acomodação dos preços. Hoje o metro quadrado em Campo Largo tem valor variando entre R$ 2.000,00 e R$ 3.000,00, dependendo da localização.

A arquiteta Geovana Miller Tomaz, presidente da Associação dos Engenheiros de Campo Largo, é uma das profissionais entrevistadas pela Folha, que corroboram com a visão de que há uma acomodação de preços no mercado. Marino do Vale Junior, engenheiro Civil, disse que é importante a elaboração de projetos complementares, antes de iniciar uma obra, “porque os projetos geram economia, na execução de uma obra”.

Custos

O engenheiro Luis Carlos Reis, da Roservice, destacou a importância da elaboração dos projetos, inclusive os complementares, responsáveis pela redução dos custos globais de uma obra, em até 30%, e adiantou; “o custo dos projetos não passa de 4% do total de uma obra”.

Também falando de valores, os diretores da imobiliária Acesso, João Fernando dos Santos e Acir Stempniak explicaram que os preços gerais de imóveis na planta ou prontos, em Campo Largo, estão em tendência de estabilização. Para eles, “é um bom momento para se fazer negócio, de comprar um imóvel para morar ou para investir. Lembram, ainda, que o aceso ao crédito, apesar de um pouco mais restrito, continua muito grande. “O mercado está vendendo preço”, explicam, no jargão do setor. A imobiliária Acesso está se preparando para um grande lançamento imobiliário na cidade, nos próximos meses.

Clair Souza, diretor presidente da Clarim Imóveis, disse que o mercado está normal e o crédito está aberto, apesar da acomodação da relação oferta/procura. Para ele, não há redução, apesar do giro levemente mais lento, nos negócios. Para ele, o bom desse momento, é a estabilização dos preços médios do metro quadrado, em cerca R$ 2.600,00. Adianta que Campo Largo tem vocação para condomínios, porque muitas das nossas áreas têm restrições para instalação de indústrias. Ele acredita que, num futuro próximo, vamos ter condomínios de alto luxo, como o Alphaville. Lembram, entretanto, que, no momento, a expansão está acontecendo para imóveis residenciais das classes B e C, nas áreas Leste, Sul e Oeste.

Para Clair, os grandes condomínios vão acontecer nas regiões Norte e Leste, tendo um bom horizonte para a região de Bateias. “É preciso, entretanto, verificar como o Município vai se posicionar em relação ao zoneamento industrial”, explicou.