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Temos que tocar no assunto?

Temos que tocar no assunto?

01/03/2013

Perdemos as contas de quantos foram os escândalos de Igrejas nos últimos anos. Traições, pedofilia, politicagem, acobertamento de pessoas influentes e roubos são alguns exemplos que vimos na mídia. Os jornais, passando entre novelas famosas e em horários inapropriados para crianças, demonstram a fragilidade das Igrejas e do ser humano. “Talvez as crianças nem prestem atenção aos detalhes”, pensamos para nos confortar, mas a realidade é que elas entendem tudo. E crescem ouvindo que pessoas famosas e influentes quebram as regras – inclusive, e infelizmente, dentro das Igrejas.

Neste momento, com a renúncia do Papa, mas não por causa disso, pensei em debater sobre a visão que nossos adolescentes e crianças têm de religião. Não podemos fugir. Não podemos fingir. Há que haver diálogo dentro de casa e nas escolas sobre o assunto. Nossas crianças e adolescentes sabem, eles ouvem e assimilam. Há que dialogar com nossos pequeninos sobre valores e lhes trazer uma religião, ainda que essas estejam enfraquecidas perante os olhos da mídia.

Seja da sua forma, do seu jeito, mas devemos relembrar nossa juventude que o trazido pela mídia é o lado mau do ser humano (ainda que muitas vezes esteja nas Igrejas) e não o bom, pois é muito fácil que aí haja a inversão de valores quando do seu amadurecimento.

E qual seria a metodologia diante de um quadro tão ambíguo? A do exemplo! Seus filhos, educandos e etc., concordarão com você se sua postura for divergente a que mostram nos jornais. Eles concordarão com você caso haja estudo bíblico no seio de sua casa e que essa seja a rotina (caso você seja cristão). Eles concordarão com você, caso você tenha argumentos. Então, esteja preparado, pois o outro lado está.

Michelle Klaumann Pedrozo
Pedagoga, Psicopedagoga
e Mestre em Educação.
www.psicopedagogiacuritiba.com.br
Coautora: Danielle Gross de Freitas
danielle@psicopedagogiacuritiba.com.br