15/02/2013
Moradores do Rivabem II também querem pavimentação e urbanismo
15/02/2013
Enquanto o Rivabem comemora a pavimentação de algumas ruas do bairro, os moradores do Rivabem II protestam contra a falta de pavimentação e a ausência de galerias de águas pluviais e de rede de esgoto. Em duas ruas do bairro, a Medianeira e a Umuarama, a Reportagem da Folha foi chamada para acompanhar a reclamação e documentar em fotos, a situação das ruas nas quais é quase impossível trafegar.
“Já tem mais de oito anos que nós estamos esperando alguma solução”, disse Devanir Farias, residente na Rua Medianeira. Ele está colhendo assinaturas dos vizinhos, num pedido que pretende entregar às autoridades municipais. “Passamos mais de oito anos ouvindo promessas, agora é preciso ação”, disse ele.
Saneamento
Na Rua Medianeira, segundo os moradores, quase todo o esgoto das residências é coletado em uma rede clandestina, que despeja no fundo de vale, e ninguém sabe onde vai dar. Nos dias de muito Sol, chega a exalar o mau cheiro por toda a região. Nos dias de chuva, as águas invadem as casas, “desce tudo de enxurrada e salve-se quem puder. Os prejuízos em geral são muito grandes. Há casos em que os moradores ficam sem acesso às residências, porque as valetas cavadas pela água são muito grandes e é preciso colocar saibro, tapar tudo”, explicaram.
Um dos moradores disse que “estão asfaltando lá do outro lado, perto do novo CRAs, onde quase não existem residências. Aqui nós moramos há mais de 20 anos, e não tem nada, nem a visita de ninguém para nos dar esperança. Nós pagamos IPTU todos os anos, mas parece que não temos direito de nada”.
Na Rua Umuarama, a situação é ainda mais grave que na Medianeira. Lá, na parte mais baixa, passa também um córrego que, a cada chuva, alaga e atinge várias residências. Os moradores querem pavimentação, “é uma rua pequena, uma quadra apenas, para ligar às ruas já pavimentadas do bairro”. Marcos Henrique da Silva disse que quando chove não dá para sair de casa, porque as condições da rua, que tem um aclive muito forte, fica escorregadia e perigosa. Ele tinha caminhão e quando chovia, tinha que rebocar o pesado veículo com um trator, para poder trabalhar.
Marcos mostra a outra saída, a Rua da Ordem, que é igualmente íngreme, também não é pavimentada e está bastante assoreada. “Ficamos ilhados”, explicou.