11/01/2013

Rua Gonçalves Dias no cruzamento com a Generoso Marques. Ali muitos motoristas, que cruzam a preferencial (Gonçalves Dias), não percebem e não respeitam a sinalização. O resultado são acidentes quase que diários. Mas a grande maioria nem sequer é registrado na Polícia, por ser de pequenas proporções e os envolvidos se acertarem no local. Qualquer dia pode acontecer um acidente mais grave, fatal até. A sinalização precisa ser reforçada.

Na tarde da última Segunda-feira, um motoqueiro cruzou a Gonçalves Dias sem parar. Parou ao colidir com uma caminhonete que passava pela Gonçalves Dias, tracionando uma carretinha. O motoqueiro bateu e os moradores das proximidades ouviram um choque forte. Uma vizinha disse que o motoqueiro “voou” e caiu de cabeça. Felizmente o capacete, que se estraçalhou, de qualquer forma o protegeu.

Incrivel

O motoqueiro caído no asfalto, a moto bastante danificada, as testemunhas correram ao telefone, parta chamar socorro. O socorro demorou e o motoqueiro começou a se levantar, sob os protestos das pessoas que o alertavam sobre o perigo dele se mexer. Não quis ouvir ninguém, levantou-se cambaleando disse que precisava sair dali para não perder a moto. Ainda meio grogue, levantou a moto e saiu empurrando-a, rumo à Aparecida. Os vizinhos, perplexos, comentavam sobre a situação quando, dez minutos depois chegou uma ambulância do Samu.

Informados de que o motoqueiro havia se evadido, os socorristas foram embora. O motorista do outro veículo envolvido no acidente, voltou ao local, depois de deixar a carretinha em casa, e foi procurar o motoqueiro, causador do acidente. O caso, considerado grave, nem teve registro na Polícia.

Sinalização

Os moradores das proximidades daquele cruzamento informaram que é constante a ocorrência de acidente, porque a sinalização é insuficiente e por culpa dos motoristas e motociclistas que cruzam a preferencial sem dar atenção à sinalização, que existe. “Falta reforçar a informação de preferencial, com taxões na Generoso Marques”, disse um morador apontando para o que resta de taxões que existiam no local.

Num dos imóveis, sobre a calçada, há ainda pedras colocadas como defensas, para prevenir que os veículos subam na calçada e entrem na casa. A prática, que pode tornar o acidente ainda mais grave e não é permitida pela legislação, foi adotada pelo morador pela ausência de melhor sinalização, para defender o seu imóvel.