16/10/2012
Dez pessoas foram detidas por tráfico e consumo de drogas na madrugada de Terça-feira (16), no bairro Aparecida, Campo Largo.
19/10/2012
Dez pessoas foram detidas por tráfico e consumo de drogas na madrugada de Terça-feira (16), no bairro Aparecida, Campo Largo. Uma criança de dois anos foi encaminhada ao Conselho Tutelar depois que policiais militares encontraram fotos em que ela aparece segurando um revólver calibre 38 apontado para o seu queixo. Entre os detidos, quatro são adolescentes.
Efeito surpresa
Segundo os policiais, há meses eles vinham realizando rondas no local depois de receberem denúncias através do telefone 181 (Narcodenúncia) de que em uma casa havia o comércio de drogas. “Para que não fossemos notados, decidimos entrar a pé na vila e ficamos observando a movimentação. No momento certo, fizemos a abordagem e detivemos dez pessoas, sendo que duas delas estavam comprando drogas”, disse o sargento Baranhuk. O sargento frisou ainda que o grupo trabalhava no estilo de revezamento. “A cada hora um dos suspeitos ficava no ponto comercializando os entorpecentes. No final do dia, todos se reuniam e dividiam o lucro”, finalizou o sargento.
Foram apreendidas 115 pedras de Crack e pequenas porções de Maconha, uma balança de precisão, celulares e objetos de procedência duvidosa que estavam dentro da casa. Os presos são: Thiago do Carmo Ramos (25), Willian Borges Ramos (20), Romário Borges Ramos (18), Romero de Albuquerque Silviano (18) e Jenyffer Kimberlin Rodrigues Carvalho (18). Eles foram autuados por tráfico de drogas, associação ao tráfico, corrupção de menores e formação de quadrilha. Na tarde de Terça-feira Jenyffer foi levada para a Delegacia de Quatro Barras, onde existe presídio feminino, os adolescentes apresentados ao Poder Judiciário e os usuários de droga foram liberados.
Fotos
Mas o que assustou os policiais foi quando eles encontraram algumas fotos do filho de Jenyffer, que tem dois anos, segurando uma arma. “Achei bonito e engraçado”, disse Jenyffer quando perguntada sobre a razão das fotos, que ela mesma disse ter batido na casa do padrasto no município de Ponta Grossa. A arma não foi localizada e o garoto foi levado ao Conselho Tutelar e posteriormente entregue ao pai, que não tem envolvimento com o caso. A criança, segundo o Conselho Tutelar, passará por um tratamento psicológico e médico por tempo indeterminado.