10/02/2012
O bom funcionamento do programa Estratégia da Família depende de uma peça fundamental: as Agentes Comunitárias de Saúde. São as agentes que constroem a ligação entre pacientes e Unidades Básicas de Saúde, como resultado cria-se o vínculo entre as duas pontas. Campo Largo conta com 110 profissionais que percorrem o município realizando ações e intervenções que previnem doenças e promovem a saúde.
A principal atividade é o cadastramento dos pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS). “As agentes fazem o referenciamento do cidadão à Unidade Básica de Saúde. São importantes para o desempenho do programa, pois levam informações e orientações para dentro das casas”, afirma a coordenadora das Unidades de Saúde, Isabela Druziki.
A coordenadora explica ainda que a população pode confiar inteiramente nessas profissionais, pois elas trabalham com sigilo de dados. “Podem tirar dúvidas sobre administração de remédios, sobre consultas, algum problema na família”, disse.
As 110 Agentes Comunitárias de Saúde fazem parte das 20 equipes do programa Estratégia da Família. Trabalham uniformizadas com jalecos e bonés. “Orientamos os cidadãos que recebem bem estas profissionais e repasse as informações, desde que estejam uniformizadas”, aconselha Isabela.
Confira as atribuições das Agentes Comunitárias de Saúde:
- Estimular continuamente a organização comunitária;
- Participar da vida da comunidade, principalmente através das organizações, estimulando a discussão das questões relativas à melhoria de vida da população;
- Fortalecer elos de ligação entre a comunidade e os serviços de saúde;
- Informar aos demais membros da equipe de saúde da disponibilidade, necessidades e dinâmica social da comunidade;
- Orientar a comunidade para utilização adequada dos serviços de saúde;
- Registrar nascimentos, doenças de notificação compulsória e de vigilância epidemiológica e óbitos ocorridos;
- Cadastrar todas as famílias da sua área de abrangência;
- Identificar e registrar todas as gestantes e crianças de 0 a 6 anos de sua área de abrangência, através de visitas domiciliares;
- Atuar integrando as instituições governamentais e não – governamentais, grupos de associações da comunidade (parteiras, clube de mães, etc.);
- Executar, dentro do seu nível de competência, ações e atividades básicas de saúde.
