27/01/2012
“Dudu” Cequinel já está em casa, e começa os trabalhos de fisioterapia e fono para voltar a sorrir.
27/01/2012
Já está em casa o empresário Luiz Eduardo Cequinel, o “Dudu”, que no dia três de Janeiro teve sua residência invadida por assaltantes e acabou atingido na nuca, por um projétil de arma de fogo. Ele está bem, se recuperando do trauma e iniciando os trabalhos de fisioterapia e fonoaudiologia. Ainda está com quadro neurológico de sonolência, mas as informações médicas são de que é assim mesmo, que ele deve recuperar a vigília aos poucos.
“Dudu” fala com dificuldades, porque o tiro atingiu também o maxilar, mas as funções cerebrais estão intactas. Ele chama pelas filhas, pelos demais familiares e se esforça para expressar o que pensa. Sua esposa Alzira Pereira Cequinel é o seu “anjo”, é quem está 24 horas ao lado do marido e o ajuda, com apoio de outros familiares, em todas as funções, alimentação, deslocamento, higiene e demais necessidades.
Recuperação
A tragédia que se abateu sobre a família já parece coisa do passado, página virada. O importante agora é a recuperação de “Dudu”, que todos os familiares e amigos querem, o mais rapidamente possível. Alzira disse para a Reportagem da Folha que o marido não está recebendo visitas, por instrução médica. Apenas os familiares e vizinhos, que ajudam no tratamento, estão tendo acesso a ele.
É Alzira quem está no comando, na fábrica de salgados, que ela reativou tão logo pode, e nas mudanças na casa, para que o empresário pudesse sair do Hospital, na última Quarta-feira. “Nós tiramos as portas do Box do banheiro e conseguimos uma cama hospitalar, para que ele pudesse voltar para casa”, explica ela.
“Ele está se recuperando bem, a alimentação ainda é pastosa, mas ele come tudo, ingere bastante líquido, suco, água de coco, e fala com dificuldades, mas chama muito as meninas (filhas). Ele não sorri, ainda, por causa das dificuldades com o maxilar e os nervos, mas vai se recuperar, se Deus quiser, e Ele quer”, disse.
A dificuldade maior é na movimentação do marido, segundo Alzira. “É preciso duas, três pessoas, para tirar ele da cama. Ele tem muita força nas pernas, mas não anda sozinho, ainda, fica sentado na poltrona e colabora muito, para ser levado de um lugar para o outro”, disse ela, que agradeceu o apoio e a solidariedade de todos os amigos e a população de Campo Largo, que se preocuparam com ele, que rezaram pela sua recuperação.