23-04-2011

Para praticar um esporte é preciso muita dedicação e determinação. Principalmente quando falamos em Triathlon, que exige um excelente condicionamento físico para se concluir as provas de nado, bicicleta e corrida. Só quem participa de provas como essa sabe dizer qual é a emoção em cruzar a linha de chegada. Um esporte que acaba virando uma paixão e se torna um vício.

É o que pode dizer o campo-larguense Jonathan Pereira, de 27 anos, que já vem se destacando na cidade devido ao seu envolvimento com esse meio. Ele, que sempre gostou de jogar futebol - esporte que praticava de Domingo a Domingo, passou a se interessar por corridas. Em 2007 foi convidado por um amigo a participar de uma Maratona de revezamento em São Paulo, com percurso total de 42Km dividido em quatro competidores da mesma equipe, e desde então nunca mais parou.

Nos dois anos seguintes participou de todas as corridas possíveis e em 2009 fez uma amizade com um triatleta, o qual o incentivou bastante a participar de Triathlon. Com uma bicicleta emprestada deste amigo, começou a praticar as modalidades deste esporte. Segundo Jonathan, o mais difícil foi entrar na natação, pois era uma modalidade que nunca havia praticado e teve certas dificuldades para aprimorar.

Mas sempre com muita dedicação e sem faltar aos treinos, ele conta que, aos poucos, já estava nadando com os atletas em nível mais avançado. Estava preparado, então, para realizar seu primeiro Triathlon, no final de 2009. "Que experiência... Sofri muito na natação, foi algo meio desesperador, muita gente se batendo. Não é como na piscina que você enxerga o fundo, é uma sensação de perda de controle", relata Jonathan.

Natação é a primeira prova, depois passa para o pedal e então a corrida. Poder completar essas três modalidades, segundo ele, é "simplesmente demais". Para manter bons resultados, está sempre treinando.

Ele ainda estimula bastante outras pessoas a praticarem, inclusive seu pai, de 49 anos. Jonathan conta que o pai começou a treinar e fez o primeiro Triathlon em Fevereiro deste ano, o Sesc Triathlon Caiobá. "Gosto de passar dicas das técnicas que funcionam bem para mim aos meus amigos. Estou sempre trocando ideias com o pessoal nesse meio", afirma.

Treino "pesado"

Jonathan treina todos os dias. O seu técnico encaixa as modalidades para que o corpo não fadigue muito, não forçando mais alguns membros do que outros. Ele exemplifica contando que corre nas Segundas, Quartas, Sextas e Domingos e pedala nas Terças, Quintas e Sábado. A natação é feita de Segunda a Sexta porque praticamente não interfere nos outros treinos, já que utiliza músculos diferentes.

"Participo de competições sempre que possível. Triathlon é um esporte elitizado, e desta forma, não só os equipamentos para treinos e competições são caros, mas as inscrições também." Se compararmos com a corrida de rua, por exemplo, que vai de uma lata de leite em pó até cerca de R$ 70, o Triathlon parte de R$ 100 e vai até R$ 1.500, como no Ironman", comenta.

Ele participa de provas de Triathlon a cada dois meses. Está em busca da primeira colocação, mas já conseguiu chegar em segundo. "O grande problema é que pessoas mortais como eu, que trabalham e treinam, saem no prejuízo, pois existem muitos amadores que são personal trainers, por exemplo, aí eles fazem spinning, correm o dia inteiro e conseguem ficar bem mais preparados. Mesmo assim, o cara tem que suar pra ganhar", brinca ele.

Aliado ao esporte, o triatleta está ainda mais envolvido com o meio. Ele, com mais três sócios, é dono da Woom, empresa virtual destinada à venda de roupas produzidas com inovação, conforto e estilo para atletas e praticantes de esporte, para que melhorem seu bem-estar e desempenho durante a prática esportiva.

A empresa começou em Janeiro de 2010 e já tem ótima aceitação. Neste ano as vendas aumentaram muito e já está passando por uma fase de expansão comercial, atingindo outros estados do País. O objetivo é ser a maior empresa de vestuário esportivo do Brasil. Para conhecer melhor os produtos oferecidos, acesse www.woom.com.br.