Sem nenhuma informação do paradeiro de Flávia Ramos de Freitas (30) até esta quinta-feira (27), o marido Eduardo Moreira Costa afirma que a esposa não teria nenhum motivo para sair de casa e que ela era muito apega
Sem nenhuma informação do paradeiro de Flávia Ramos de Freitas (30) até esta quinta-feira (27), o marido Eduardo Moreira Costa afirma que a esposa não teria nenhum motivo para sair de casa e que ela era muito apegada aos quatro filhos. Mais de uma semana sem notícias dela e o carro foi encontrado em Curitiba no último sábado (22), com o vidro do lado do motorista quebrado e todo depenado – sem estepe, som e nada do que tinha dentro.
Ele disse à reportagem da Folha que ainda está aguardando a quebra do sigilo do telefone dela e perícia do carro para tentar entender melhor o que está acontecendo. Eles estavam há apenas dois meses com o Gol G3 preto e ele diz que Flávia estava muito feliz. “É uma coisa sem explicação. As crianças também estão muito abatidas”, comenta ele, que explica para os filhos (de 13, 11 e 10 anos) e para a filha de 7 anos tudo que está acontecendo. O casal está junto há 16 anos.
A família dos dois é do Norte do Paraná e agora a mãe de Eduardo veio para ajudá-lo com as crianças, porque precisou voltar a trabalhar nesta quarta-feira (26). Disse ter feito tudo o que podia até agora, procurou em vários municípios da Região Metropolitana de Curitiba e agora aguarda por uma boa notícia o quanto antes.
Flávia é auxiliar de cozinha e teria saído de casa no Bom Jesus na quarta-feira (19) para ir na casa de uma amiga levar umas roupas, no Jardim Itaqui, para então ir trabalhar. Mas ela não chegou a ir em nenhum dos dois lugares e sumiu. O marido relatou no Boletim de Ocorrências que dias antes ela comentou que estava sendo perseguida por uma moto vermelha. Em uma entrevista para a Banda B, Eduardo contou que: “O patrão dela me ligou dizendo que ela não tinha ido trabalhar, isso era umas seis da tarde, mais ou menos. Desliguei o telefone e mandei mensagem pra ela, perguntando se tinha acontecido alguma coisa porque ela não tinha chego ao trabalho, mas só ficaram dois risquinhos, não apareceu azul, sabe? Vi que a última vez que ela tinha visto o WhatsApp era 15h45”.
Eduardo também recebeu mensagem da amiga dela, dizendo que ela não apareceu para dar carona como fazia de costume. Seria um dia normal para Flávia, por isso acreditam que ela foi sequestrada. “Almoçamos juntos no mesmo dia, fomos buscar as atividades das crianças na escola, tudo tranquilo e normal”, finalizou.
Quem tiver qualquer informação sobre o paradeiro de Flávia pode entrar em contato com Eduardo pelo telefone (41) 99532-3959 ou com a Delegacia de Polícia de Campo Largo pelo 3292-1202.