Domingo às 24 de Novembro de 2024 às 08:56:30
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Colégio Djalma Marinho tem conseguido se reestruturar com grande apoio da APMF

Aos poucos, a situação tem sido revertida e a confiança dos pais de alunos já tem aumen­tado – até por isso aumentaram de 500 para aproximada­mente 800 alunos matriculados neste ano

Colégio Djalma Marinho tem conseguido se reestruturar com grande apoio da APMF

A Folha já divulgou alguns atos de vandalismo contra o Colégio Djalma Marinho, até mesmo na ocupação da escola em 2016; prejuízos que vi­nham sendo somados. A falta de segurança chegou a ser uma situação crítica, com constante furto de merenda es­colar e salas destruídas. Aos poucos, a situação tem sido revertida e a confiança dos pais de alunos já tem aumen­tado – até por isso aumentaram de 500 para aproximada­mente 800 alunos matriculados neste ano.

Atualmente são 80 professores no colégio, sob orien­tação da diretora Tatiane Moura que assumiu no início de fevereiro deste ano. Ela já foi pedagoga do Colégio e há seis anos tinha saído para trabalhar no Núcleo Regional de Educação, onde adquiriu importante experiência para hoje assumir a direção da escola.

Ela comenta que a escola estava com estrutura bem precária e diz que ainda há muito a melhorar, mas que o trabalho tem sido feito diariamente, com planejamento e ajuda do Governo do Estado, Associação de Pais, Mestres e Funcionários e trabalho comunitário. “Tudo que é priorida­de nós estamos fazendo”, comenta.

A questão de segurança melhorou consideravelmen­te no colégio, como também o controle de frequência. Todo dia os alunos carimbam a agenda no ato da entrada e se não forem à escola no dia seguinte é carimbada a falta. Quando a direção percebe a falta frequente do aluno, já es­tão tomando medidas, como ir à casa do mesmo verificar o que está acontecendo. Com alguns ajustem, foi possível manter as aulas no período noturno. Outra conquista come­morada pela professora é que atualmente 100% dos alunos estão uniformizados, pois foram comprados 58 uniformes para alunos que não tinham condições e puderam oferecer essa condição igualitária a todos.

Salas

Em algumas salas foram grandes os prejuízos devido ao vandalismo, até mesmo atearam fogo aonde eram reali­zadas aulas de cerâmica. Neste local, que agora já foi todo limpo, passará por pintura para renovar o ambiente e tam­bém cobrir toda a parte queimada, e passará a funcionar como sala para aula de Artes no segundo semestre. Tam­bém está sendo reformada a sala de apoio e recursos, pois o objetivo é voltar a prestar esse atendimento específico para alguns alunos.

A reforma tem sido realizada através de serviço comu­nitário junto com funcionários e recursos da APMF. Com esse trabalho em conjunto também está sendo possí­vel reformar o depósito de merenda, onde até mesmo era necessário ter correntes nas portas devido aos furtos já re­alizados, mas esse ano não foram registradas ocorrências e a nova estrutura está sendo mantida, com muita organi­zação pelos funcionários.

Duas pequenas casas de madeira eram utilizadas anos atrás como salas de aula, mas estão condenadas e preci­sam ser demolidas, por questão de segurança. Já há pro­jeto para neste local serem construídas a biblioteca e uma sala de informática. Os professores ganharam uma sala mais ampla e também com recursos da APMF foi possí­vel realizar manutenções de banheiros, torneiras, salas de aula e compra de lâmpadas. Está sendo aguardada a libe­ração do recurso do Projeto Escola 1000, do Estado, para reforma da estrutura externa. A escola já foi contemplada, mas falta aprovação do engenheiro para então liberar o di­nheiro, que será usado para obras de custo alto, como tro­ca de vidros e pintura, por exemplo.

Mais segurança

O colégio tem 58 câmeras de segurança instaladas para controle interno. É realizado o monitoramento de toda a escola, como na rua, dentro das salas, pátios e quadra. Até mesmo para controle de mau comportamento as câme­ras auxiliam, porque é possível voltar as imagens e verificar o ocorrido. Mas Tatiane frisa que nenhuma imagem sai da escola e os pais também não podem olhar, a não ser soli­citada pela Justiça.

O Colégio agora também recebeu o Programa Escola Segurança, em que recebe diariamente dois policiais milita­res que ficam presentes na escola para conter possíveis si­tuações irregulares e problemas com drogas, por exemplo. Eles têm uma sala própria para não deixar o aluno expos­to em alguma situação e tomar as providências cabíveis.