Quatro filhas reconhecem o esforço da mãe, que as educou para serem mulheres e amigas
Uma família grande e cheia de meninas. Essa é a realidade da família Osolinski, composta por pai, mãe e quatro filhas. As irmãs nasceram nos anos 1990, com curto espaço de tempo entre elas, entre 11 meses e um ano e dois meses de diferença. As meninas cresceram, se casaram e hoje duas delas são mães, também de duas meninas.
As irmãs são Jéssica (25), Jeanine (24), Juliane (22) e Jiovana (21). A mamãe dessas meninas se chama Alair Osolinski Ferreira (47). “Nós viemos morar aqui ainda pequenas, depois que a empresa que nosso pai trabalhava foi transferida para cá, então ele trouxe toda a família. Nessa época nossa mãe trabalhava exclusivamente em casa, em tempo integral. Nós nascemos e fomos criadas em um lar cristão, então, todas as cinco mulheres iam à igreja aos finais de semana sempre juntas. O tratamento dela com a gente era o mais parecido possível com cada uma, claro que cada uma com alguma peculiaridade, visto a diferença de personalidade. Toda vida fomos muito ligadas”, conta Jéssica.
Amizade é a palavra-chave do relacionamento delas com a mãe, que também é confidente, sempre houve diálogo e nunca repreensão com “palmadas”.
Essa amizade permanece ainda hoje, pois frequentam diariamente a casa uma das outras. Todas moram perto e próximo também da mãe. Embora essa união persista e elas se vejam todos os dias, as irmãs revelam que às vezes sentem falta de estarem todas juntas, na rotina de morar na mesma casa, dividindo quarto e “brigando para tomar banho”.
Quem vai seguir os passos da mãe?
Quando perguntamos para as meninas se elas teriam coragem para ter quatro filhos, assim como a mãe, nenhuma delas disse que arriscaria. “Eu não tenho a mesma coragem que nossa mãe teve, até porque ela não planejou nós quatro, acabamos vindo uma atrás da outra. Mas eu penso no futuro da minha filha, queria que fosse igual nós somos, cheia de irmãs e amigas. Por sermos de idade próximas, acabamos crescendo todas juntas praticamente, por isso tiro o chapéu para a minha mãe, pois eu tenho uma filha e já é difícil, imagine mais três”, diz Jéssica.
“Também é difícil ter mais filhos porque hoje todas nós precisamos trabalhar fora e é difícil contar com alguém pra ajudar a cuidar dos nossos filhos. Isso faz com que a gente pense antes de ter mais”, reforça Jeanine.
Mamãe rainha
“Mãe, se eu conseguir ser para minha filha metade do que você foi pra mim, eu já ganhei o mundo. Só posso agradecer a Deus, tudo que sou hoje devo a você, todas as vezes que se fez necessário você esteve presente e continua até hoje. Não existem palavras para agradecer e nesse Dia das Mães só posso dizer obrigada por ser quem você é, te amo muito”, declara Jéssica.
“Todas as vezes que eu precisei ela estava lá, ficou do meu lado em todos os momentos. Tudo o que eu preciso em relação à Hellena (neta) e à saúde dela, ela faz o possível pra me ajudar. Não existem palavras pra descrever o que ela é pra gente. A amo com todas as forças”, diz Juliane.
“Você é uma mãe maravilhosa. Peço a Deus que te acrescente muitos anos de vida. Obrigada por ser nosso espelho e acima de tudo por nos ter ensinado o melhor caminho, que é Deus, e nos ensinado a sempre ter fé independente de qualquer situação, pois tudo está nas mãos de Deus. Te amo”, declara Jeanine.
“Mãe, nesse dia tão especial, gostaria de dizer o quão importante você é em minha vida e agradecer por tudo que fez e ainda faz por mim. Obrigada por ser esse exemplo de mulher que sempre nos ensinou a ter caráter e princípios, que sempre foi e sempre está presente. Te amo e que seu Dia das Mães seja maravilhoso”, finaliza Jiovana.