“O aprendizado é diário. Hoje minha rotina se divide entre a gestão dos meus negócios e a operação da entidade, onde meu foco é atuar em uma agenda rica de conteúdo e networking super qua
Saber aproveitar as oportunidades – e também criar as próprias oportunidades – diferencia os grandes profissionais, que têm visão do mercado, acreditam no seu potencial e sabem que podem fazer mais – não descansam enquanto não fazem a diferença, quando se sentem orgulhosos do que fazem. A história de trabalho da campo-larguense Heloisa Garrett, aliada à capacidade de se relacionar e agregar, hoje a coloca em uma posição de prestígio em meio a grandes profissionais e empresas.
Jornalista por formação e empreendedora por vocação, hoje ela é CEO da The Way e do Lide Paraná, sócia-diretora do Conecta Incentivos Fiscais e do Concept Urban - Spa & Wellness. À frente do Lide Paraná, tem um grande relacionamento com importantes empresas e para assumir essa posição de gestão foi através de convite do próprio Grupo Dória. “O aprendizado é diário. Hoje minha rotina se divide entre a gestão dos meus negócios e a operação da entidade, onde meu foco é atuar em uma agenda rica de conteúdo e networking super qualificado para empresários e gestores das maiores empresas do Paraná. Hoje meu maior ativo é minha rede de contatos”, declara.
Heloisa está muita grata por este ano que se inicia, onde teve a oportunidade de agradecer dois grandes veículos que ajudaram a formar sua vida profissional e foram decisivos no seu caminho. “E o mais importante, em datas muito especiais: a Folha de Campo Largo nos seus 30 anos e a Gazeta do Povo no seu centenário”, detalha ela, que teve a oportunidade de se envolver nestas duas comemorações.
Lembra que começou sua jornada aos 14 anos em um jornal em Campo Largo, onde ocupou diversas funções, inclusive a vender anúncios e a ajudou a manter sua casa por um tempo. Saiu deste jornal para assumir a comunicação da Prefeitura de Campo Largo por indicação do fotógrafo Carioca (in memorian), o qual também a indicou para o Germano Oliveira, dono da Folha de Campo Largo, que logo a contratou para fazer matérias como freelancer. “Foi dando certo e logo entrei para a família Folha, adotada pela Jandira, esposa do Germano, que sempre foi ótima em conselhos. Nunca fui oficialmente funcionária da Folha, mas sempre me senti muito em casa. Foram tantas ideias, tantas passagens que me fizeram crescer e amadurecer como empreendedora. Acho que foi o Jornal da Ilha meu primeiro negócio. Eu e a Danielli Artigas, filha dos fundadores da Folha e hoje diretora do jornal, queríamos ficar uns dias na Ilha do Mel e ganhar um dinheirinho, lá fomos nós produzir conteúdo e fazer o Jornal da Ilha, uma aventura super divertida e rentável na época para as duas aspirantes a jornalistas. E como esse foram vários outros projetos especiais que empreendemos juntas”, ressalta.
Afirma que o Germano sempre acreditou muito no trabalho que ela prestava. “E a ele devo minha saída de Campo Largo. Em 2006 ele me indicou para fazer um bico na Associação dos Jornais do Interior do Paraná - Adjori, que iria na época participar de um grande congresso de empresários em Foz do Iguaçu. Lá fui eu e em pouco tempo, do bico na Associação, assumi a comunicação da entidade que sediava o Congresso, fui trabalhar na Faciap - Federação das Associações Comerciais do Paraná. Lá cresci muito, conheci o Paraná de ponta a ponta, minha rotina era tomada por agendas importantes com grandes nomes do empreendedorismo paranaense e nacional e lá tive a oportunidade de ter um grande líder, Dr. Ardisson Akel, que será sempre uma grande referência na minha vida”.
Em poucos anos, saiu de Campo Largo, se colocou em uma posição importante na comunicação corporativa do Estado, articulando as ações dos jornais do interior e atuando no desenvolvimento do Sistema Associativista, sem nunca esquecer quem abriu essa oportunidade, a confiança e a preocupação com os resultados de quem confiava nela. “E foi a Folha de Campo Largo que indiretamente me colocou na Gazeta do Povo. Em algumas das ações da Faciap, me aproximei da Gazeta do Povo para promovermos eventos para empresários no interior e foi aí que conheci o Axeu Beluca, hoje diretor de Marketing do veículo, e diretora da Unidade Jornais, Ana Amélia Filizola. Fizemos um bom trabalho como parceiros e depois de uma troca de gestão na Federação, em um almoço descontraído com o Axeu, em 2011 assumi um dos grandes desafios da minha carreira, atuar na linha de frente do novo posicionamento da Tribuna do Paraná, recém comprada pelo grupo GRPCOM.”
Em poucos meses assumiu o desafio de assumir uma posição importante de trade marketing para mercado nacional da Gazeta Jornais e mudou para São Paulo. Um grande desafio que a fortaleceu e lhe deu a certeza que escolheu o Jornalismo como profissão pelas conexões que esta profissão iria lhe proporcionar, mas não para ser jornalista. “Mudei de estado, me reinventei, tive que tomar decisões importantes como passar a semana longe da minha filha, que na época era criança, mas tudo isso só foi possível porque tive o apoio incondicional das pessoas que sabiam o quanto era importante para mim seguir meus instintos e apostar. Apostei alto, foram quatro anos onde a ‘mãe Gazeta’ me deu liberdade, confiança e responsabilidade para assumir riscos e provar meu valor em uma terra de gigantes, onde os fortes sobrevivem. Na Gazeta fiz grandes amigos, encontrei irmãos de alma e até casei”, declara ela.
Em 2015 voltou para Curitiba, se uniu ao Leon Le Senechal na vida e no trabalho - sócio e marido, e criaram a The Way - uma empresa que vem criando caminhos para viabilizar sonhos e transformar metas em resultados - que se tornou um hub de negócios, onde incubam ideias, fazem negócios, transformam amigos em clientes e clientes em amigos. “E eu que nunca fui de fato jornalista, ocupando um lugar legítimo em uma bancada ou redação, tenho um orgulho enorme do diploma que conquistei na vida, e celebro meus 20 anos de atuação profissional em 2019 comemorando e trabalhando nos 30 anos da Folha e nos 100 anos da Gazeta. Nossa vida é feita de escolhas e conexões, hoje sou o reflexo das oportunidades que soube aproveitar, colho os frutos das decisões que tomei, contabilizo os riscos que assumi, e nunca me esqueço que a vida é feita de ciclos. Minha gratidão a todos aqueles que nesses 20 anos cruzaram meu caminho e a Deus que soube me guiar até aqui para escolher as melhores oportunidades, e essas não têm preço”.