Domingo às 24 de Novembro de 2024 às 09:39:45
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Tradicionais festas de igrejas iniciam pelo menos dois meses antes do grande dia

Participar das festas de igreja é uma tra­dição campo-larguense, mas poucos sa­bem o trabalho que está nos bastidores

Tradicionais festas de igrejas iniciam pelo menos dois meses antes do grande dia

 Quase todas as semanas tem festas acontecendo em vários bairros de Campo Largo. Geralmente são grandes eventos, em igrejas católicas muito bem frequentadas, com missa, almoço, festival de prêmios, leilão, rifa, pastel e tudo mais o que a paróquia pode ofere­cer. Porém, há muitas pessoas que ainda não sabem todo o trabalho e empenho dos voluntários para que a festa seja feita da melhor maneira possível.

A organizadora Eliane Slompo, coordenadora do Con­selho Comunitário Pastoral (CCP) da Capela São Roque, do Botiatuva, explica que há um calendário anual, previamen­te apresentado e aprovado, para que então as preparações possam começar o quanto antes possível. “Os trabalhos ini­ciam em torno de dois meses antes do grande dia. Inicia­mos com a confecção dos cartazes e com a divulgação. Um mês antes da festa fazemos os trabalhos de limpeza do pá­tio, depois, a limpeza do barracão e da cozinha. Também nos preparamos com encomendas dos ingredientes do al­moço e das bebidas.”

O número de voluntários fica em torno de 130 pessoas, e todos os fiéis são convidados a ajudar. “A maior parte dos trabalhos são feitos na semana que antecede a festa. Nes­sa semana fazemos bolachas e organizamos os últimos de­talhes. No sábado, iniciamos os trabalhos bem cedinho. São feitos os bolos, temperos de carnes, descascamos batatas, cebolas e outros preparativos do almoço que é preparado com muito cuidado e carinho”, revela.

Quando chega o grande dia, alguns voluntários come­çam a trabalhar por volta das 3 horas da madrugada, mas a a maioria dos trabalhos iniciam as 5h30min. “Temos muitas equipes envolvidas. As pessoas que trabalham na cozinha e na churrasqueira são os primeiros a chegar, pois os demais organizadores vão se juntando aos que já estão trabalhan­do. Ninguém para no dia, para que tudo saia o mais próxi­mo da perfeição”, diz.

“Fazemos a oração da comunidade bem cedinho, pedi­mos para que tudo corra bem durante o dia e que as pes­soas que nos visitam sintam-se bem acolhidas e passem um domingo agradável conosco. Todas as pastorais e mo­vimentos são envolvidos na festa. É um momento de união da comunidade. Rezamos juntos nos tríduos, trabalhamos juntos na cozinha, na churrasqueira e em tantos outros tra­balhos que fazemos, sempre com muita fé e amor”, finaliza.