A zero hora de domingo, 17, chega ao fim o horário brasileiro de verão e os relógios de­vem ser atrasados em uma hora. O ajuste vale para o Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Cata­rina, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O horário de verão esteve em vigor desde 4 de novembro e tem o objetivo de reduzir o consumo e a demanda de energia, porém sua eficiência vem sendo discutida nos últimos anos.

Com o final do horário de verão o “horário de ponta” volta a ser calculado no período compreendido entre 18h e 21h. Consumidores com fornecimento de energia em alta tensão e consumidores que optaram pela “tarifa branca” pagam valores diferenciados de tarifas de acor­do com o horário de utilização e devem ficar atentos à mudança. Para os consumidores com fornecimento em baixa tensão (residências e maior parte do comér­cio), com faturamento convencional, o horário de uso da energia não interfere na tarifa aplicada.

Janeiro registrou sucessivos recordes de consumo

As altas temperaturas registradas em todo o país no mês de janeiro contribuíram para o aumento de con­sumo de energia. O mês de janeiro teve o maior consu­mo de energia dos últimos cinco anos, de acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS). Por três vezes no mês de janeiro o recorde de carga do Sistema Inte­grado Nacional (SIN) foi batido: nos dias 19, 23 e 30. No dia 30/01, às 15h50, a demanda máxima do SIN chegou a 90.525 megawatts.