A Folha recebeu a reclamação de um morador da Rua Amazílio Lavall, do bairro Jardim Florestal, que tem sido “obrigado” a conviver diariamente com uma pilha de lixo, não destinado corretamente e aban­donado em um terreno baldio.

Segundo ele, está morando apenas há dois meses em Campo Largo e se surpreendeu com a situação em sua rua e também por ver que há lixo em outros pontos da cida­de também. Os lixos abandonados no terreno são, em sua maioria, pedaços de madeiras e móveis.

Não é exclusividade

Embora esse problema em específico esteja no Jardim Florestal, é comum notar em vários bairros o descarte incor­reto de lixos, sejam eles domésticos, recicláveis ou de mó­veis e eletrodomésticos das casas. A Folha de Campo Largo já chegou a receber denúncias de sofás, televisores e até pneus abandonados nos terrenos baldios.

As reclamações ficam sempre restritas, na maioria dos casos, pelo medo daquele lixo trazer para as casas infes­tações de pragas, como baratas, ratos, moscas, mosqui­tos que possam transmitir doenças como a dengue e afins, como também em atrapalhar o trânsito de pedestres e dei­xar o bairro menos atraente – para aqueles que pretendem vender o imóvel.

A Folha de Campo Largo procurou a Prefeitura, que res­pondeu: “É importante que a população utilize o canal de denúncias do 156 para essas situações. Quando a denúncia é realizada, tudo é encaminhado para o órgão responsável. Se o proprietário, depois de notificado, não fizer o reparo, pode o mesmo até responder criminalmente, em ação con­junta com o Ministério Público. A Secretaria de Comunica­ção está desenvolvendo uma campanha para uma Cidade Limpa, explicando todos os malefícios em deixar lixo em áreas que não são próprias”.