Segunda-feira às 25 de Novembro de 2024 às 12:49:58
Geral

Campo-larguense faz sucesso cantando na Rua XV de Novembro em Curitiba

Um jovem de Campo Largo encontrou uma forma de chamar a atenção de quem passa pelo Calçadão da Rua XV de Novembro, em Curitiba: ele se apresenta na região e tem conseguido destaque por lá

Campo-larguense faz sucesso cantando na Rua XV de Novembro em Curitiba

Um jovem de Campo Largo encontrou uma forma de chamar a atenção de quem passa pelo Calçadão da Rua XV de Novembro, em Curitiba: ele se apresenta na região e tem conseguido destaque por lá.

Marcos Perussolo conta que seu envolvimento com a música começou aos 12 anos, quando ele ganhou um vio­lão do seu pai, Wilson. “Eu tinha umas revistinhas de acor­des em casa, que tinham músicas sertanejas, que eu não gostava muito naquela época. Comecei a tocar e não can­tava, isso seguiu por um bom tempo. Quando eu tinha entre 15 e 16 anos, comecei em uma banda, a Mato Sem Cachor­ro, e a partir daí comecei a participar de mais bandas e há três anos, mais ou menos, eu estou cantando sozinho. Hoje eu tenho 22 anos e estou vivendo de música há pouco mais de seis meses, pois eu me dividia entre dar aulas de inglês e cantar.”

Ele conta que além de cantar e tocar violão, ele também compõe suas próprias músicas, toca baixo, guitarra, bateria. “Já compus várias músicas; inteiras acredito que umas 20, mas trechos acredito que umas 30. Eu começo a compor e não termino, ficam alguns pedaços soltos. Em geral falam sobre relacionamentos, momentos que eu passei na minha vida, procuro colocar coisas mais leves, são mais ‘good vi­bes’. É difícil escolher uma música preferida, mas acho que a Spread Love, do último CD que eu gravei, é a melhor”, diz.

O cantor já gravou um EP (extended play), com cinco mú­sicas, há três meses. Todas as músicas são autorais, que estão em todas as plataformas digitais – Spotify, Youtube, Deezer, Ap­ple Music e SoundCloud e o EP está à venda por R$ 5.

Rua XV de Novembro

Marcos revela que começou a tocar na Rua XV de No­vembro há um ano, em janeiro de 2018, por indicação de uma amiga. “Eu estava querendo fazer algo novo nesse âm­bito musical. Percebi que no primeiro dia que eu fui já pa­guei a despesa – pois nessa época eu morava em Campo Largo ainda e tinha que pagar gasolina e estacionamen­to – foi uma experiência bem positiva. Não só por causa do dinheiro, mas é uma experiência muito boa tocar na rua, algo diferente de qualquer coisa que possa fazer quando se é músico, pois você conhece muita gente, faz muito ne­tworking”, revela.

Isso abriu muitas portas ao jovem, pois a maioria dos bares que hoje ele tem oportunidade para tocar foram convi­tes que surgiram após pessoas o verem tocando na rua. Em Curitiba ele toca em vários bares e pubs, no Mercado Muni­cipal, Mercado da Cerveja, entre outros. Em Campo Largo ele toca na Malteria.

Entre os projetos para 2019 está gravar de forma inde­pendente músicas novas, em formato “voz e violão”, com músicas em português, já que a maioria é em inglês.

Histórias de músico

“Uma das histórias e momentos mais marcantes foi quando eu ainda estava na Mato Sem Cachorro, nós gra­vamos poucas músicas com essa banda, mas vivemos mo­mentos intensos. Nós tivemos oportunidade de abrir o show da banda CPM 22, em Balsa Nova. Com certeza esse foi o melhor show da minha vida, tinha muita gente. Parecia que quando eu estava perto de começar a tocar eu ia ter um ataque de tão nervoso”, relembra. “Quando eu subi no pal­co e ouvi o primeiro acorde da música ‘Mulher de Fases’ do Raimundos, foi mágico, passou todo o nervoso e só curti­mos o momento. Nós tocamos uns 10 covers e três auto­rais”, conta.

Onde encontrar?

Mais informações sobre o trabalho de Marcos por meio do Instagram @marcosperussolo ou pelo telefone (41) 99872-3061. Ele não possui página no Facebook.