Um jovem de Campo Largo encontrou uma forma de chamar a atenção de quem passa pelo Calçadão da Rua XV de Novembro, em Curitiba: ele se apresenta na região e tem conseguido destaque por lá
Um jovem de Campo Largo encontrou uma forma de chamar a atenção de quem passa pelo Calçadão da Rua XV de Novembro, em Curitiba: ele se apresenta na região e tem conseguido destaque por lá.
Marcos Perussolo conta que seu envolvimento com a música começou aos 12 anos, quando ele ganhou um violão do seu pai, Wilson. “Eu tinha umas revistinhas de acordes em casa, que tinham músicas sertanejas, que eu não gostava muito naquela época. Comecei a tocar e não cantava, isso seguiu por um bom tempo. Quando eu tinha entre 15 e 16 anos, comecei em uma banda, a Mato Sem Cachorro, e a partir daí comecei a participar de mais bandas e há três anos, mais ou menos, eu estou cantando sozinho. Hoje eu tenho 22 anos e estou vivendo de música há pouco mais de seis meses, pois eu me dividia entre dar aulas de inglês e cantar.”
Ele conta que além de cantar e tocar violão, ele também compõe suas próprias músicas, toca baixo, guitarra, bateria. “Já compus várias músicas; inteiras acredito que umas 20, mas trechos acredito que umas 30. Eu começo a compor e não termino, ficam alguns pedaços soltos. Em geral falam sobre relacionamentos, momentos que eu passei na minha vida, procuro colocar coisas mais leves, são mais ‘good vibes’. É difícil escolher uma música preferida, mas acho que a Spread Love, do último CD que eu gravei, é a melhor”, diz.
O cantor já gravou um EP (extended play), com cinco músicas, há três meses. Todas as músicas são autorais, que estão em todas as plataformas digitais – Spotify, Youtube, Deezer, Apple Music e SoundCloud e o EP está à venda por R$ 5.
Rua XV de Novembro
Marcos revela que começou a tocar na Rua XV de Novembro há um ano, em janeiro de 2018, por indicação de uma amiga. “Eu estava querendo fazer algo novo nesse âmbito musical. Percebi que no primeiro dia que eu fui já paguei a despesa – pois nessa época eu morava em Campo Largo ainda e tinha que pagar gasolina e estacionamento – foi uma experiência bem positiva. Não só por causa do dinheiro, mas é uma experiência muito boa tocar na rua, algo diferente de qualquer coisa que possa fazer quando se é músico, pois você conhece muita gente, faz muito networking”, revela.
Isso abriu muitas portas ao jovem, pois a maioria dos bares que hoje ele tem oportunidade para tocar foram convites que surgiram após pessoas o verem tocando na rua. Em Curitiba ele toca em vários bares e pubs, no Mercado Municipal, Mercado da Cerveja, entre outros. Em Campo Largo ele toca na Malteria.
Entre os projetos para 2019 está gravar de forma independente músicas novas, em formato “voz e violão”, com músicas em português, já que a maioria é em inglês.
Histórias de músico
“Uma das histórias e momentos mais marcantes foi quando eu ainda estava na Mato Sem Cachorro, nós gravamos poucas músicas com essa banda, mas vivemos momentos intensos. Nós tivemos oportunidade de abrir o show da banda CPM 22, em Balsa Nova. Com certeza esse foi o melhor show da minha vida, tinha muita gente. Parecia que quando eu estava perto de começar a tocar eu ia ter um ataque de tão nervoso”, relembra. “Quando eu subi no palco e ouvi o primeiro acorde da música ‘Mulher de Fases’ do Raimundos, foi mágico, passou todo o nervoso e só curtimos o momento. Nós tocamos uns 10 covers e três autorais”, conta.
Onde encontrar?
Mais informações sobre o trabalho de Marcos por meio do Instagram @marcosperussolo ou pelo telefone (41) 99872-3061. Ele não possui página no Facebook.