Segunda-feira às 25 de Novembro de 2024 às 12:06:08
Geral

Natal às vezes é momento de superar as barreiras emocionais

Natal simboliza o compartilhamento de sentimen­tos bons, troca de presentes e doações de ali­mentos, de ajudar e fazer mais pelo próximo como uma comemoração pelo nascimento de Je­sus Cristo

Natal às vezes é momento de superar as barreiras emocionais

Natal simboliza o compartilhamento de sentimen­tos bons, troca de presentes e doações de ali­mentos, de ajudar e fazer mais pelo próximo como uma comemoração pelo nascimento de Je­sus Cristo. Os ensinamentos culturais passados de geração a geração mantêm essa tradição mui­to forte, mas nem todas as pessoas conseguem viver esses sentimentos, por estarem passando por alguma situação difícil e ficarem emocional­mente desequilibradas.

Como comenta Daniel Sales, coach em Inteli­gência Emocional, nesta época alguns sentimen­tos podem vir à tona, como culpa, tristeza, decepção e incapacidade de ajudar o pró­ximo. “Para algumas pessoas o Natal é apenas comércio, o bom velhinho distri­buindo presentes com o seu trenó. Para outros, é um feriado em família que sim­boliza o nascimento de Jesus Cristo, um momento de reflexão, comparti­lhamento e um profundo sentimen­to de amor e paz. Porém, isso nem sempre significa encontros agradá­veis e felizes. Nem todas as famílias são perfeitas e, por este motivo, exis­tem barreiras emocionais que precisam ser enfrentadas nestes momentos de confra­ternização de final de ano”, detalha.

Cita que sempre tem aquele tio que a pessoa não se dá muito bem, o cunhado que adora con­tar aquelas histórias de “pescador” ou mesmo aquela prima que gosta de fazer uma fofoca aqui e outra ali, deixando um clima chato e desconfortável. “O melhor a fazer em momen­tos como esse é saber lidar com essas barreiras emocionais para evitar um problemão e acabar transformando a data festiva em um verdadeiro pesadelo, o importante é ga­rantir uma boa relação familiar.”

Quando há casos de briga em família, ele orienta que para superar é fundamental perdoar, praticar o perdão. “Esse é um ato de libertação, desconexão. Quando eu perdoo, eu me liberto da pessoa que me magoou”, completa. Ele enfatiza que a falta do perdão prejudica a boa convivência em fa­mília, “pois quando não perdoamos carregamos sentimentos tóxicos, como a raiva, o ódio, a tristeza, a decepção, entre outros, es­ses sentimentos nos sufocam, causan­do um estado de sofrimento impedindo uma boa convivência familiar.

O primeiro passo a ser trabalhado, segundo ele, é conhecer as próprias emoções, ter uma consciência maior de como se sente em momentos de ten­são. O segundo passo é lidar com essas emoções, o próximo passo é a automoti­vação, ter a capacidade de gerar motivação em momentos de dificuldades nas relações; já o quarto passo é ter empatia para reco­nhecer e saber lidar com as emoções dos outros. Por último, saber lidar com relacio­namentos.