Natal simboliza o compartilhamento de sentimentos bons, troca de presentes e doações de alimentos, de ajudar e fazer mais pelo próximo como uma comemoração pelo nascimento de Jesus Cristo
Natal simboliza o compartilhamento de sentimentos bons, troca de presentes e doações de alimentos, de ajudar e fazer mais pelo próximo como uma comemoração pelo nascimento de Jesus Cristo. Os ensinamentos culturais passados de geração a geração mantêm essa tradição muito forte, mas nem todas as pessoas conseguem viver esses sentimentos, por estarem passando por alguma situação difícil e ficarem emocionalmente desequilibradas.
Como comenta Daniel Sales, coach em Inteligência Emocional, nesta época alguns sentimentos podem vir à tona, como culpa, tristeza, decepção e incapacidade de ajudar o próximo. “Para algumas pessoas o Natal é apenas comércio, o bom velhinho distribuindo presentes com o seu trenó. Para outros, é um feriado em família que simboliza o nascimento de Jesus Cristo, um momento de reflexão, compartilhamento e um profundo sentimento de amor e paz. Porém, isso nem sempre significa encontros agradáveis e felizes. Nem todas as famílias são perfeitas e, por este motivo, existem barreiras emocionais que precisam ser enfrentadas nestes momentos de confraternização de final de ano”, detalha.
Cita que sempre tem aquele tio que a pessoa não se dá muito bem, o cunhado que adora contar aquelas histórias de “pescador” ou mesmo aquela prima que gosta de fazer uma fofoca aqui e outra ali, deixando um clima chato e desconfortável. “O melhor a fazer em momentos como esse é saber lidar com essas barreiras emocionais para evitar um problemão e acabar transformando a data festiva em um verdadeiro pesadelo, o importante é garantir uma boa relação familiar.”
Quando há casos de briga em família, ele orienta que para superar é fundamental perdoar, praticar o perdão. “Esse é um ato de libertação, desconexão. Quando eu perdoo, eu me liberto da pessoa que me magoou”, completa. Ele enfatiza que a falta do perdão prejudica a boa convivência em família, “pois quando não perdoamos carregamos sentimentos tóxicos, como a raiva, o ódio, a tristeza, a decepção, entre outros, esses sentimentos nos sufocam, causando um estado de sofrimento impedindo uma boa convivência familiar.
O primeiro passo a ser trabalhado, segundo ele, é conhecer as próprias emoções, ter uma consciência maior de como se sente em momentos de tensão. O segundo passo é lidar com essas emoções, o próximo passo é a automotivação, ter a capacidade de gerar motivação em momentos de dificuldades nas relações; já o quarto passo é ter empatia para reconhecer e saber lidar com as emoções dos outros. Por último, saber lidar com relacionamentos.