Mais que um sonho, para a campo-larguense Regiane Tureta, a participação da Maratona de Nova Iorque se tornou um objetivo de vida que deveria ser alcançado até os 45 anos de idade.
Mais que um sonho, para a campo-larguense Regiane Tureta, a participação da Maratona de Nova Iorque se tornou um objetivo de vida que deveria ser alcançado até os 45 anos de idade. “Não por coincidência, mas pelas mãos de Deus, eu participei da Maratona de Nova Iorque no dia 04 de novembro e vou completar 45 anos de vida no próximo dia 14. Estou radiante de felicidade, porque foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida”, relata à Folha de Campo Largo.
Regiane tem a corrida de rua como seu esporte preferido há nove anos. Neste período, conta que já participou de várias provas de cinco, dez e 21 quilômetros e mais quatro maratonas – com distância de 42 km + 195m. Sempre gostou de pesquisar sobre as provas, mas sentia pela Maratona de Nova Iorque um sentimento diferente, que pôde viver na pele, no último domingo. “Eu corri a prova inteira emocionada. É muito diferente, porque durante todo o trajeto você encontra nova-iorquinos entusiasmados, vibrando com a sua passagem. Dá para perceber que as pessoas que participam da prova com você dividem o mesmo sentimento”, relata.
Durante o percurso ela correu pelas ruas dos famosos bairros Staten Island, The Bronx, Queens, Brooklyn, Manhattan e a chegada aconteceu no Central Park – um dos parques mais emblemáticos dos Estados Unidos. Ela terminou a prova em 3h32.
A organização da prova abre a disputa já no começo do ano, quando o candidato deve se inscrever ou por equipes ou por tempo de prova. Regiane conseguiu a vaga comprovando o tempo de prova com o resultado da Meia Maratona de Curitiba 2017, na qual foi sagrada campeã.
Para se preparar para a prova, a campo-larguense treinou nas manhãs de inverno, pois agora é outono nos Estados Unidos. “Três vezes na semana eu corria na rua e outros três dias eu me preparava com treinos na academia. Cuidei da alimentação, realizei exames médicos para avaliar a minha saúde, pois para correr uma maratona você precisa estar muito bem preparada. No final tudo saiu conforme o planejado, graças a Deus”, revela.
Ela considera um divisor de águas na sua carreira como atleta. “Eu sempre cultivei esse sonho, desde o meu início nas corridas e agora eu sei que consigo me superar cada dia mais. Resumo tudo isso em disciplina e superação. Tem muitas outras corridas que eu objetivo participar no futuro, mas ainda não escolhi a próxima, porém são todas fora do país. Para quem corre e também tem esse sonho que eu tinha, quero dizer que todos são capazes de realizar seus objetivos, mas para isso é preciso ter fé em Deus, disciplina e determinação”, finaliza.