Segunda-feira às 25 de Novembro de 2024 às 01:35:42
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Campo-larguense realiza sonho de participar da Maratona de Nova Iorque

Mais que um sonho, para a campo-larguense Regia­ne Tureta, a participação da Maratona de Nova Iorque se tornou um objetivo de vida que deveria ser alcançado até os 45 anos de idade.

Campo-larguense realiza sonho de participar da Maratona de Nova Iorque

Mais que um sonho, para a campo-larguense Regia­ne Tureta, a participação da Maratona de Nova Iorque se tornou um objetivo de vida que deveria ser alcançado até os 45 anos de idade. “Não por coincidência, mas pelas mãos de Deus, eu participei da Maratona de Nova Ior­que no dia 04 de novembro e vou completar 45 anos de vida no próximo dia 14. Estou radiante de felicidade, por­que foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida”, relata à Folha de Campo Largo.

Regiane tem a corrida de rua como seu esporte pre­ferido há nove anos. Neste período, conta que já parti­cipou de várias provas de cinco, dez e 21 quilômetros e mais quatro maratonas – com distância de 42 km + 195m. Sempre gostou de pesquisar sobre as provas, mas sentia pela Maratona de Nova Iorque um sentimen­to diferente, que pôde viver na pele, no último domingo. “Eu corri a prova inteira emocionada. É muito diferente, porque durante todo o trajeto você encontra nova-iorqui­nos entusiasmados, vibrando com a sua passagem. Dá para perceber que as pessoas que participam da prova com você dividem o mesmo sentimento”, relata.

Durante o percurso ela correu pelas ruas dos famo­sos bairros Staten Island, The Bronx, Queens, Brooklyn, Manhattan e a chegada aconteceu no Central Park – um dos parques mais emblemáticos dos Estados Unidos. Ela terminou a prova em 3h32.

A organização da prova abre a disputa já no come­ço do ano, quando o candidato deve se inscrever ou por equipes ou por tempo de prova. Regiane conseguiu a vaga comprovando o tempo de prova com o resultado da Meia Maratona de Curitiba 2017, na qual foi sagra­da campeã.

Para se preparar para a prova, a campo-larguense treinou nas manhãs de inverno, pois agora é outono nos Estados Unidos. “Três vezes na semana eu corria na rua e outros três dias eu me preparava com treinos na aca­demia. Cuidei da alimentação, realizei exames médicos para avaliar a minha saúde, pois para correr uma marato­na você precisa estar muito bem preparada. No final tudo saiu conforme o planejado, graças a Deus”, revela.

Ela considera um divisor de águas na sua carrei­ra como atleta. “Eu sempre cultivei esse sonho, desde o meu início nas corridas e agora eu sei que consigo me superar cada dia mais. Resumo tudo isso em disciplina e superação. Tem muitas outras corridas que eu objeti­vo participar no futuro, mas ainda não escolhi a próxima, porém são todas fora do país. Para quem corre e tam­bém tem esse sonho que eu tinha, quero dizer que to­dos são capazes de realizar seus objetivos, mas para isso é preciso ter fé em Deus, disciplina e determina­ção”, finaliza.