Nesta segunda-feira (22), a partir das 17 horas, foi realizado um procedimento obrigatório de votação em urnas já preparadas para o segundo turno das eleições em Campo Largo, Balsa Nova e Campo Magro.
Nesta segunda-feira (22), a partir das 17 horas, foi realizado um procedimento obrigatório de votação em urnas já preparadas para o segundo turno das eleições em Campo Largo, Balsa Nova e Campo Magro.
Estiveram presentes o juiz eleitoral Eduardo Novacki, o promotor Rodrigo Baptista Braziliano e o chefe de cartório Denilson Schmitt dos Santos, responsáveis pela zona eleitoral de Balsa Nova e de Campo Magro; como também o juiz eleitoral Ernani Mendes Silva Filho, o promotor Eduardo Labruna Daiha e o chefe de cartório Leandro Nogueira, responsáveis pela zona eleitoral de Campo Largo; o presidente da OAB Campo Largo, Ivo Cezário Gobatto de Carvalho, e alguns vereadores da Câmara Municipal de Campo Largo.
Foram realizados testes nas três urnas, com realização de procedimentos padrões para verificação dos dados, software e funcionamento das mesmas. As pessoas presentes, inclusive um eleitor, puderam fazer a simulação de votação e foi conferido que estava correta a relação de candidatos para o segundo turno. As urnas também foram novamente lacradas.
Notícia falsa
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou que é falsa a notícia de que recebeu 16 mil denúncias de eleitores sobre irregularidades nas urnas eletrônicas durante o primeiro turno das Eleições 2018. De acordo com o TSE, as denúncias recebidas por meio do aplicativo Pardal, em um total de 16.169 casos, referem-se, na realidade, a atos irregulares cometidos por candidatos ou por seus aliados durante o período eleitoral. A maioria dos casos, que somaram 11.019 denúncias, relatam suspeita de propaganda irregular.
Auditoria não aponta indício de fraude nas urnas
A auditoria realizada na última sexta-feira (19) no Tribunal Regional Eleitoral não apontou qualquer indício de fraude nas urnas eletrônicas. A ação foi a partir de pedido da Comissão Provisória do Partido Social Liberal (PSL), de Jair Bolsonaro, pois diversos eleitores afirmaram não terem conseguido concluir a votação após colocar o número para presidente. Das seis urnas auditadas, uma era a da 9ª Zona Eleitoral de Campo Largo, pertencente à seção 292, localizada na Escola Municipal Vereador José Andreassa.
“O processo foi iniciado com a verificação da integridade física das urnas, quando foi constatado que elas não foram abertas desde a cerimônia de carga e lacração e conferiu-se em cada uma das urnas se as assinaturas nos lacres correspondiam à assinatura dos juízes eleitorais responsáveis pela zona eleitoral à qual pertence a seção de onde foram retiradas as urnas. Somente após a constatação de que as urnas não foram violadas, foi iniciada a sua desmontagem na frente dos peritos e das autoridades e eleitores presentes. Então, foram retiradas as mídias, o flash interno e o flash externo, para que um perito da Polícia Federal, usando equipamento próprio da PF, realizasse um procedimento denominado clonagem para garantir a integridade das mídias originais. Trata-se de um procedimento padrão em auditorias forenses, para preservar a integridade dos dados”, conforme nota do TRE.
Os softwares das urnas também foram verificados e conferidos com informações disponibilizadas no portal do Tribunal Superior Eleitoral. “Da verificação, concluiu-se que o software da urna era o mesmo que foi inserido na cerimônia de carga e lacração. Ou seja, não havia nas urnas nenhum software “trocado”. Além disso, foi executado um procedimento de validação da assinatura digital do software”, informam. Os laudos da auditoria foram enviados para apreciação da Corte do TRE-PR.
A Comissão de Auditoria era formada por três técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - os responsáveis pelas urnas utilizadas pela Justiça Eleitoral em todo o país -, três técnicos do TRE-PR, um da Polícia Federal e um de cada partido com candidato presidenciável, e acompanhada por um grupo de autoridades e membros da sociedade civil. Essa comissão foi formada por representantes do Ministério Público Federal, da OAB-PR, da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica, da Comissão de Segurança Permanente, da Superintendência da Polícia Federal no Paraná, da Associação das Emissoras de Rádio e Difusão do Paraná (AERP), de redes de televisão do Paraná e da Associação Paranaense de Imprensa (API).
Serviço de atendimento telefônico para as eleições
Foi iniciado o Serviço de Atendimento Telefônico para o 2º turno das Eleições 2018, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, destinado a solucionar dúvidas dos eleitores de todo o Estado. Por meio do número (41) 3330-8880, será possível descobrir o local de votação e o número do título, necessário para justificar o voto, entre outras informações. Basta ao eleitor informar seu nome, sua data de nascimento e o nome da mãe. O serviço é disponibilizado levando em consideração pessoas que não têm acesso à Internet.