Segunda-feira às 25 de Novembro de 2024 às 12:51:30
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Simulação de votação em urnas no Fórum Eleitoral de Campo Largo

Nesta segunda-feira (22), a partir das 17 horas, foi realizado um procedimento obrigatório de votação em urnas já preparadas para o segundo turno das eleições em Campo Largo, Balsa Nova e Campo Magro.

Simulação de votação em urnas no Fórum Eleitoral de Campo Largo

Nesta segunda-feira (22), a partir das 17 horas, foi realizado um procedimento obrigatório de votação em urnas já preparadas para o segundo turno das eleições em Campo Largo, Balsa Nova e Campo Magro.

Estiveram presentes o juiz eleitoral Eduardo Novacki, o promotor Rodrigo Baptista Braziliano e o chefe de cartório Denilson Schmitt dos Santos, responsáveis pela zona elei­toral de Balsa Nova e de Campo Magro; como também o juiz eleitoral Ernani Mendes Silva Filho, o promotor Eduardo Labruna Daiha e o chefe de cartório Leandro Nogueira, res­ponsáveis pela zona eleitoral de Campo Largo; o presidente da OAB Campo Largo, Ivo Cezário Gobatto de Carvalho, e alguns vereadores da Câmara Municipal de Campo Largo.

Foram realizados testes nas três urnas, com realização de procedimentos padrões para verificação dos dados, sof­tware e funcionamento das mesmas. As pessoas presentes, inclusive um eleitor, puderam fazer a simulação de votação e foi conferido que estava correta a relação de candidatos para o segundo turno. As urnas também foram novamente lacradas.

Notícia falsa

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou que é falsa a notícia de que recebeu 16 mil denúncias de eleitores so­bre irregularidades nas urnas eletrônicas durante o primeiro turno das Eleições 2018. De acordo com o TSE, as denún­cias recebidas por meio do aplicativo Pardal, em um total de 16.169 casos, referem-se, na realidade, a atos irregulares cometidos por candidatos ou por seus aliados durante o pe­ríodo eleitoral. A maioria dos casos, que somaram 11.019 denúncias, relatam suspeita de propaganda irregular.

Auditoria não aponta indício de fraude nas urnas

A auditoria realizada na última sexta-feira (19) no Tribu­nal Regional Eleitoral não apontou qualquer indício de frau­de nas urnas eletrônicas. A ação foi a partir de pedido da Comissão Provisória do Partido Social Liberal (PSL), de Jair Bolsonaro, pois diversos eleitores afirmaram não terem con­seguido concluir a votação após colocar o número para pre­sidente. Das seis urnas auditadas, uma era a da 9ª Zona Eleitoral de Campo Largo, pertencente à seção 292, locali­zada na Escola Municipal Vereador José Andreassa.

“O processo foi iniciado com a verificação da integridade física das urnas, quando foi constatado que elas não foram abertas desde a cerimônia de carga e lacração e conferiu­-se em cada uma das urnas se as assinaturas nos lacres correspondiam à assinatura dos juízes eleitorais responsá­veis pela zona eleitoral à qual pertence a seção de onde fo­ram retiradas as urnas. Somente após a constatação de que as urnas não foram violadas, foi iniciada a sua desmonta­gem na frente dos peritos e das autoridades e eleitores pre­sentes. Então, foram retiradas as mídias, o flash interno e o flash externo, para que um perito da Polícia Federal, usan­do equipamento próprio da PF, realizasse um procedimento denominado clonagem para garantir a integridade das mí­dias originais. Trata-se de um procedimento padrão em au­ditorias forenses, para preservar a integridade dos dados”, conforme nota do TRE.

Os softwares das urnas também foram verificados e conferidos com informações disponibilizadas no portal do Tribunal Superior Eleitoral. “Da verificação, concluiu-se que o software da urna era o mesmo que foi inserido na ceri­mônia de carga e lacração. Ou seja, não havia nas urnas nenhum software “trocado”. Além disso, foi executado um procedimento de validação da assinatura digital do softwa­re”, informam. Os laudos da auditoria foram enviados para apreciação da Corte do TRE-PR.

A Comissão de Auditoria era formada por três técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - os responsáveis pelas urnas utilizadas pela Justiça Eleitoral em todo o país -, três técnicos do TRE-PR, um da Polícia Federal e um de cada partido com candidato presidenciável, e acompanhada por um grupo de autoridades e membros da sociedade civil. Essa comissão foi formada por representantes do Ministé­rio Público Federal, da OAB-PR, da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica, da Comissão de Segurança Perma­nente, da Superintendência da Polícia Federal no Paraná, da Associação das Emissoras de Rádio e Difusão do Para­ná (AERP), de redes de televisão do Paraná e da Associa­ção Paranaense de Imprensa (API).

Serviço de atendimento telefônico para as eleições

Foi iniciado o Serviço de Atendimento Tele­fônico para o 2º turno das Eleições 2018, do Tri­bunal Regional Eleitoral do Paraná, destinado a solucionar dúvidas dos eleitores de todo o Estado. Por meio do número (41) 3330-8880, será possível descobrir o local de votação e o número do título, necessário para justificar o voto, entre outras infor­mações. Basta ao eleitor informar seu nome, sua data de nascimento e o nome da mãe. O serviço é disponibilizado levando em consideração pessoas que não têm acesso à Internet.