Nesta sexta-feira (19), a urna eletrônica da seção da Escola Vereador José Andreassa passou por auditoria no Tribunal Regional Eleitoral. Comissão do partido do Bolsonaro pediu auditoria após eleitor
Após muitos boatos de fraude no primeiro turno das eleições deste ano, como também reclamações de eleitores que não conseguiram concluir a votação, pois teria encerrado logo após digitar os números para presidente, antes de apertar a tecla ‘confirma’, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná realizará uma auditoria pública. O requerimento foi da Comissão Provisória do Partido Social Liberal (PSL), do candidato Jair Bolsonaro.
Em Campo Largo, segundo informações do Fórum Eleitoral, foram nove reclamações de eleitores que relataram não terem conseguido concluir a votação. Cada eleitor de uma seção diferente. Uma das urnas locais foi selecionada pelo TRE para participar da auditoria, a da seção 292, que pertence à Escola Vereador José Andreassa. Leandro Nogueira, chefe do Cartório Eleitoral de Campo Largo, comentou que casos assim ainda não tinham ocorrido e que realmente devem ser verificados, mas mesmo assim representam um número pequeno perto “do universo gigantesco da votação”.
Na auditoria será possível verificar a quantidade de eleitores na urna e se os votos foram computados. Devido aos questionamentos e por colocarem em dúvida a segurança da votação eletrônica, foi realizada também uma audiência pública na tarde desta quinta-feira (18) na sede do Tribunal, para então instalação de auditoria pública das urnas das seções 311, 292, 654 e 664, às 8h desta sexta-feira (19). Novos aparelhos devem ser acrescentados no segundo turno.
O TRE-PR convidou para acompanhar os procedimentos as seguintes autoridades: Procuradora Regional Eleitoral, Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná, Presidente da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica, Presidente da Comissão de Segurança Permanente e juiz membro do TRE-PR, Superintendente Regional da Polícia Federal no Paraná, Presidente da Associação das Emissoras de Rádio e Difusão do Paraná – AERP, um representante das redes de televisão do Paraná e Presidente da Associação Paranaense de Imprensa – API.
No caso de urnas que precisaram ser substituídas, de acordo com o que foi divulgado pelo TRE-PR, “quando uma urna eletrônica é substituída por algum problema (e isso é previsto porque todo equipamento eletrônico é passível de falhas), ela é substituída por outra. Mas os votos que foram computados na urna original são transferidos para a nova urna. A Justiça Eleitoral garante isso e a informação foi checada pela Agência Lupa”.
Fake News: TSE lança página para esclarecer eleitores
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou uma página na internet para ajudar a esclarecer o eleitorado brasileiro acerca das informações falsas e falaciosas que vêm sendo disseminadas pelas redes sociais. No entendimento da Justiça Eleitoral, a divulgação de informações corretas, apuradas com rigor e seriedade, é a melhor maneira de enfrentar e combater a desinformação.
Pelo link (http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2018/esclarecimentos-sobre-informacoes-falsas-eleicoes-2018), qualquer pessoa poderá ter acesso a informações que desconstroem boatos ou veiculações que buscam confundir os eleitores brasileiros. Alertam para os riscos da desinformação e clamam pelo compartilhamento consciente e responsável de mensagens nas redes sociais.
Vale referir que o Tribunal Superior Eleitoral tem encaminhado todos os relatos de irregularidades que chegam ao seu conhecimento para verificação por parte dos órgãos de investigação, especialmente Ministério Público Eleitoral e Polícia Federal. A finalidade é garantir a verificação de eventuais ilícitos e a responsabilização de quem difunde conteúdo inverídico.
Até o presente momento, nenhuma ocorrência de violação à segurança do processo de votação ou de apuração realizado durante as Eleições 2018 foi confirmada ou comprovada.