Balsa Nova teve nota 6,0 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb, referente a 2017. A maior nota no município nos anos iniciais de ensino foi da Escola Herculano Schimaleski, em São
Balsa Nova teve nota 6,0 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb, referente a 2017. A maior nota no município nos anos iniciais de ensino foi da Escola Herculano Schimaleski, em São Luiz do Purunã, com 7,2.
Eroni Garrett, diretora da instituição, detalhou que a escola vem crescendo em qualidade de ensino. Acreditam que o resultado é fruto do trabalho em equipe e também o trabalho voltado ao erro da criança. “Quando um aluno tem dificuldade, os professores param, observam, fazem análise e retornam com auxílio para eles. Fazem apontamentos aonde está com dificuldade”, conta, afirmando que as crianças têm aceitado bem esta metodologia. “O sonho do gestor da escola é ter uma escola inovadora, crítica, prazerosa e de qualidade, no qual a metodologia de ensino seja referencial, promovendo assimilação do conhecimento, sistematização intencional, uma escola diferente”, declara a diretora.
A nota é ainda mais comemorada pela escola por se tratar de alunos com classe média-baixa, considerando que muitos pais são mais simples, trabalhadores de chácaras na região. “A escola prioriza a qualidade de ensino e percebemos resultados também devido a parceiros qe auxiliam com projetos, como o Construindo Valores, e do Instituto Purunã, com aulas de circo e contação de histórias. Também projetos que as professoras desenvolvem em sala de acordo com o conteúdo trabalho durante o bimestre”, relata.
A escola conta com 196 alunos de Educação Infantil ao 5º ano. Apresentavam notas acima de 6 no Ideb, mas neste ano se superaram. “Estamos muito realizados. Uma nota dessa num país que não valoriza a educação. Querem um índice de qualidade, mas não se tem investimento para que isso aconteça”, afirma.
A diretora explicou que a prova do Ideb é realizada por um professor contratado de outra cidade, que chega com as provas lacradas e após serem realizadas pelos alunos é lacrada novamente. Uma professora responde um questionário e as provas foram aplicadas em duas salas de 5º ano, aproximadamente 40 alunos que participaram. Uma prova difícil, a qual a equipe não tem acesso.
Notas
A Escola Rosalina teve nota 6,4; a Itambé 6,2; a Joaquim de Andrade 6,1; a Boleslau Liana 6,0 e a João Andreassa ficou com 5,3.