Cansados de esperar e sempre ouvirem promessas sobre o asfalto na Colônia Rebouças, os moradores colocaram na noite do dia 26 uma faixa de protesto, mas sumiu do local já no dia seguinte.
Cansados de esperar e sempre ouvirem promessas sobre o asfalto na Colônia Rebouças, os moradores colocaram na noite do dia 26 uma faixa de protesto, mas sumiu do local já no dia seguinte. Na faixa, colocada na Rua João José Marochi, estava escrito “A Comunidade da Colônia Rebouças agradece aos governantes pelo asfalto prometido. Vocês são uma vergonha!”.
A Folha de Campo Largo conversou com um dos moradores, que contou que o primeiro pedido por asfalto aconteceu ainda em 2011, mas não saiu do papel. O asfalto seria necessário em todo o trecho, que mede 1.422 km e é a principal rua do local. “Há um grande movimento no local, existe uma empresa de ônibus particular que passa sempre por aqui, há uma empresa de máquinas, que inclusive já trabalhou para a Prefeitura, além dos agricultores que usam a estrada. Quando chove, a população daqui que precisa ir ao centro de Campo Largo tem que andar no barro para chegar ao asfalto, pois só agora o ônibus da Ferraria passa por aqui”, relatou. “Em todo o trecho, o único lugar que recebeu pó de pedra foi na frente da igreja, fazendo jus ao ditado ‘por onde o padre passa com a batina’”, completou.
Um dos moradores entrou em contato direto com o prefeito Marcelo Puppi e adiantou as respostas que teve da autoridade. Ele explicou que estão cansados e revoltados, que enquanto o asfalto não sair não irão parar de produzir faixas. A resposta, extra-oficial que a Folha conseguiu por meio de moradores, foi que existia verba disponível para as obras nas gestões anteriores, porém nenhum projeto foi apresentado. Em breve será marcada uma reunião entre a Prefeitura e os representantes da região para esclarecer o assunto.
Na tarde da última quarta-feira (29), movimento de máquinas para conserto da rua já foram sentidos pelos moradores.
Por meio de nota oficial, a Prefeitura de Campo Largo esclareceu que “é uma estrada histórica, por isso as medidas para fazer o projeto de asfalto, que foram para o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), não passaram - faltavam medidas para efetivar o projeto. Justamente por se tratar de uma estrada histórica, o projeto está em andamento e será concluso conforme calendário do Governo do Estado, no prazo de até dois anos, à princípio com verbas vindas exclusivamente do Estado. O projeto está em trâmite junto ao DER aguardando a aprovação”.