Quando se produz mais que o consumo, essa energia excedente é destinada à rede da Cocel para uso em toda a cidade e se transforma em crédito para a residência ou empresa, em kW, na fatura de energia el&eacut
Com o aumento no valor da energia elétrica nos últimos anos, em que mais da metade da conta representa impostos, muitos consumidores pensam em alternativas para reduzir o consumo e custos. Uma nova opção tem se tornado mais conhecida como uma boa alternativa, para produção de energia limpa e com menor custo mensal para o consumidor. Além disso, quando se produz mais que o consumo, essa energia excedente é destinada à rede da Cocel para uso em toda a cidade e se transforma em crédito para a residência ou empresa, em kW, na fatura de energia elétrica.
Trata-se da instalação de geradores de energia fotovoltaica, com módulos fotovoltaicos que, ao receberem luz do sol, geram energia através de um processo físico e químico. Ainda não se tornou popular pelo custo inicial do sistema, mas especialistas afirmam que se paga ao longo dos anos.
Edson Olenik, diretor da Padrão Solar, explica que a energia solar gerada é consumida imediatamente na residência ou empresa, pelo que estiver ligado, e o excedente é direcionado para a rede da companhia de energia. Em média, a redução no custo mensal é de 80%. À noite, por exemplo, é utilizada a energia elétrica, mas o consumo pode ser abatido pela energia solar produzida durante o dia e que não é totalmente utilizada.
Para instalação, é feito um projeto para atender a necessidade da casa, com liberação da Cocel ou da Companhia responsável em outras cidades, instalam-se os painéis e o inversor que transformará a energia solar em corrente alternada, para ser utilizada. O medidor é diferente do usual, pois passa a ser um que mede entrada e saída de energia.
Não é preciso fazer nenhuma ligação manual no local para passar a utilizar uma ou outra energia, as duas funcionam simultaneamente de forma automática, conforme a necessidade. Os módulos instalados têm garantia do fabricante de eficiência de pelo 80% por 25 anos. Por isso, apesar do investimento inicial, ao longo do tempo reduz muito o custo do consumidor e é uma energia mais sustentável. Segundo ele, nos últimos três anos passou a ser uma opção mais viável e estima-se que em seis ou sete anos se paga o investimento inicial com a economia nas faturas.