Os moradores da Via Veneza estão cansados de tantos arrombamentos e furtos que acontecem na região. Segundo relato, quase todas as noites uma casa é arrombada e furtada.
Os moradores da Via Veneza estão cansados de tantos arrombamentos e furtos que acontecem na região. Segundo relato, quase todas as noites uma casa é arrombada e furtada. Apesar do registro de ocorrência feito pelos moradores, e às vezes, até mesmo a prisão dos suspeitos, os episódios continuam acontecendo.
A Folha de Campo Largo entrou em contato com os órgãos competentes pela segurança no município, Polícia Militar, Guarda Municipal e Secretaria de Ordem Pública.
O 17º Batalhão da 3ª Cia. da Polícia Militar de Campo Largo esclareceu que a “Via Veneza possui um agravante na questão da segurança pública, visto sua proximidade com rotas rápidas de fuga (rodovias), o que dificulta a localização e abordagens dos suspeitos, somado à presença da invasão do Razeira, onde alguns suspeitos escondem-se. Com relação às prisões e posterior soltura, cabe ao Judiciário esse entendimento, onde os presos podem responder em liberdade, permitida pela própria aplicação da Lei, somado à superlotação do nosso sistema carcerário em Campo Largo. Apesar da responsabilidade legal do Estado com relação à segurança pública, ela é responsabilidade de todos, inclusive da associação de moradores e/ou de bairros, onde sistemas de alarme e a própria vigilância entre os moradores podem ser adotadas. Com relação ainda ao policiamento na região, vários bloqueios nas entradas da cidade são realizados, bem como a saturação das vilas que possuem acesso rápido à rodovia, porém como o crime migra e se adapta, por vezes precisamos alterar o modo dessa aplicação policial visto ser mais eficiente”.
A Guarda Municipal disse à Folha de Campo Largo que há programação para patrulhamentos diários na Via Veneza e o Comandante da corporação realizará um pedido para intensificar a presença da Guarda na região. Entretanto, explicam que atualmente há um baixo efetivo de guardas municipais disponíveis, com apenas 45 guardas em regime de escala de serviço, em revezamento de turnos, além do pessoal que realiza o serviço administrativo, de férias, com afastamento médico e licença especial.
De acordo com a Lei Orgânica do Município, Lei nº 2550/13, em seu parágrafo terceiro, prevê que “Os guardas municipais serão admitidos por concurso público, em número que possa atender as necessidades do Município, preferencialmente na proporção de um para cada um mil habitantes”. Para Campo Largo, o ideal seria uma corporação dispondo entre 120 e 130 guardas municipais.
O secretário da pasta de Ordem Pública, Samir Moussa, esclareceu à Folha de Campo Largo que neste ano foi possível trocar equipamentos da Guarda Municipal, aperfeiçoá-los e locar novas viaturas. Está sendo realizado um estudo para prever o impacto econômico que poderá gerar no município a realização de um concurso para Guardas Municipais em 2019. Ainda não existe a confirmação se ele poderá ser realizado ou não na cidade.