Segunda-feira às 25 de Novembro de 2024 às 02:14:03
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Informatização do comércio pode trazer diversos benefícios ao empreendedor

Tecnologia da informação e atualizações sobre gestão empresarial irão fazer cada vez mais parte das empresas, muito embora qua­se toda a sociedade esteja hoje inseri­da no meio digital, alguns esta&s

Informatização do comércio pode trazer diversos benefícios ao empreendedor

Muito embora qua­se toda a sociedade esteja hoje inseri­da no meio digital, alguns esta­belecimentos comerciais ainda são relutantes ao implantar al­gum tipo de tecnologia. Porém, pertencer ao meio digital pode trazer um maior controle do flu­xo empresarial, controle de ho­rários dos campo-larguenses e também de divulgação do esta­belecimento.

Para Alessandra Berton Ro­drigues, mestre em Educação e especialista em Gestão Estratégi­ca de Marketing e Comércio Ex­terior e coordenadora dos cursos de graduação em Administração e Comércio Exterior e os cursos de especialização na área de ges­tão da Faculdade CNEC Cam­po Largo, o primeiro passo para a entrada no mundo digital e in­formatizado é a identificação das necessidades. “Para que o empre­endedor consiga identificar essa necessidade, ele poderá fazer uma análise sucinta de todos os processos, procedimentos e re­sultados de gestão, e com eles, detectar falhas e até mesmo, re­alizar estimativas de quanto tais falhas custam para a empresa e quais impactos elas tem no todo organizacional.”

Uma das dúvidas que podem acometer o empresário na hora dessa imersão é sobre como usar as ferramentas, se precisará de um treinamento específico para a utilização. “Dependendo da es­colha do software, é necessário que o gestor tenha conhecimen­tos técnicos para implantação e que contrate até mesmo, um téc­nico ou empresa especializada para adquiri-lo ou desenvolvê-lo conforme as necessidades da or­ganização. Outro fator importan­te é levar em consideração que, a maioria das pessoas é resistente às mudanças e a implantação de uma nova ferramenta na empre­sa pode tornar-se uma ameaça ou desmotivação por parte do co­laborador, por isso, o treinamento é essencial para preparar os futu­ros usuários a utilizarem tais fer­ramentas a fim de evitar um clima organizacional desfavorável. É im­portante que o colaborador visu­alize a nova ferramenta como um amigo, ou seja, que vem para co­laborar em seu trabalho e não como um inimigo”, diz,

Na hora de implementar um software há duas saídas possí­veis. A primeira é utilizar progra­mas, em suas versões pagas ou gratuitas. Entre a lista de progra­mas citada por Alessandra, vale destacar programas como o Zero Paper, um aplicativo de contro­le financeiro simples que permi­te analisar situações financeiras e apontar os caminhos para uma melhor gestão, o Evernote, utili­zado para registrar ideias, criar lembretes, guardar imagens e se­parar em fichários, Controle de Vendas, desenvolvido para regis­trar os produtos vendidos sendo possível criar cadastros, emitir re­latórios e receber notificações de cobrança e o Manic Time, no qual é possível saber como cada fun­cionário aproveita o horário de tra­balho mediante a verificação de armazenamentos do computador.

Outra saída é contratar uma pessoa para fazer um progra­ma personalizado. “Os sistemas prontos ofertados no mercado são em sua maioria, genéricos e nem sempre poderão atender as demandas que são necessárias. Quanto aos valores de custo para um programa personalizado, eles variam de acordo com os mode­los, necessidades e ajustes que a empresa desejar. É importan­te que a empresa pesquise quem oferta este tipo de serviço e faça cotações antes de fazer o contra­to”, recomenda.

Marketing Digital

Com a expansão das redes sociais, especialmente utilizadas em smartphones, o marketing di­gital acabou ganhando espaço. A Folha de Campo Largo possui hoje em sua página do Facebook aproximadamente 60 mil seguido­res, uma das mais seguidas no município, e utiliza como braço, aliado ao impresso, o marketing digital por meio do Guia Folha de Campo Largo. Entretanto há pes­soas que ainda não sabem utili­zar essa ferramenta e, segundo a especialista, precisam se manter atualizadas nesse quesito.

“É importante que a empre­sa saiba interpretar as informa­ções publicadas e disponíveis em tais canais, pois existem vá­rias que não sabem nem como e nem o que levar em conside­ração quando fizer a leitura. Uma dica neste aspecto é saber que as principais redes sociais têm infor­mações analíticas básicas dispo­níveis para o perfil e até mesmo, a página, iniciando um caminho para a boa leitura das informa­ções. Há vários tutoriais na inter­net e mesmo cursos que ensinam e a fazerem essa leitura”, orienta Alessandra.

Moedas virtuais

A economia também está se encaminhando para o mundo digi­tal, uma prova é a disponibilização de moedas virtuais, as moedas di­gitais criptografadas, que têm ga­nhado cada vez mais espaço. “As criptomoedas não estão ligadas a nenhuma instituição bancária e estão livres de políticas monetá­rias. Muitos já ouviram falar em bi­tcoins, mas não sabem do que se trata. A bitcoin foi a primeira mo­eda criptografada criada em 2009 e trouxe uma tecnologia inovado­ra pois envolve várias áreas do conhecimento, especialmente a gestão quando analisamos a lei da oferta e da procura isto por­que, o número de bitcoins exis­tentes chega a ser limitado e as pessoas querem comprar”, diz. “Basicamente se tomarmos como exemplo a transferência de um valor para outra pessoa através de uma transação bancária teria como envolvidos o pagador, o re­cebedor além da instituição ban­cária e seus computadores. No caso do bitcoin, a troca envolve apenas o pagador (remetente) e o recebedor que assinam a tran­sação que é posteriormente codi­ficada e enviada para um registro público das transações”, comple­ta.