Segunda-feira às 25 de Novembro de 2024 às 03:58:54
Geral

Paisagem começa a mudar com a falta de chuva

Frequentadores da La­goa, no Ouro Verde, e moradores da região já não estão com aquela bela paisa­gem do parque nos últimos dias. Com a falta de chuva neste mês e chuva abaixo da média no m&eci

Paisagem começa a mudar com a falta de chuva

Frequentadores da La­goa, no Ouro Verde, e moradores da região já não estão com aquela bela paisa­gem do parque nos últimos dias. Com a falta de chuva neste mês e chuva abaixo da média no mês passado, o cenário vem sendo modificado.

Em algumas áreas, a terra chega a rachar, de tão seca. Pei­xes, segundo um pescador que estava lá nesta semana, está mui­to difícil de encontrar. A situação se repete nessa época do ano, tempo frio e período de estiagem. No ano passado, a Folha publicou matéria sobre o assunto no início de agosto, época em que a popu­lação reclamava do mau cheiro no local e espumas que se concen­travam no contorno da Lagoa. Até o momento, não há reclamação de odores, apenas a água com tom esverdeado das algas. Em al­guns pontos é visível a quantida­de de bitucas de cigarro jogadas na Lagoa e que agora aparecem em meio à terra.

De acordo com o Simepar, era esperado chuva no último sá­bado (21), o que não aconteceu, por condições desfavoráveis à umidade – apenas alguns locais do interior do Estado registraram chuvas não significativas. A falta de chuva não deve afetar o abas­tecimento de água na região pelo próximo semestre, mas impacta na tarifa de energia elétrica de­vido ao baixo nível nos reserva­tórios para produção de energia. Para evitar desperdícios, a Sane­par orienta a economizar água ao escovar os dentes e se barbear, fechar a torneira também ao en­saboar as louças, desligar o chu­veiro enquanto se ensaboa, usar regador para molhar as plantas, evitar uso de mangueira para lim­par calçadas, usar máquina de lavar roupa com capacidade má­xima, entre outras medidas para reduzir o consumo.

De acordo com levantamen­to do Departamento de Econo­mia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abas­tecimento, o clima seco já reduziu a safra de grãos em pelo menos 14% este ano, comparado com o mesmo período do ano passado, resultando em seis milhões de to­neladas a menos na colheita.