Ainda não há uma data específica para a vinda do ônibus da Hemepar, que se encontra atualmente sem circulação por falta de recursos humanos, mas o diretor do Hemepar, Paulo Hatschbach, confirmou que haver&aac
Ainda não há uma data específica para a vinda do ônibus da Hemepar, que se encontra atualmente sem circulação por falta de recursos humanos, mas o diretor do Hemepar, Paulo Hatschbach, confirmou que haverá chamamento de concursados no segundo semestre deste ano – logo após as eleições – para compor a equipe que realiza esse serviço.
Não é de hoje que os campo-larguenses cobram uma unidade para doação de sangue na cidade, pedido que intensificou com a justificativa dos hospitais de grande porte instalados na cidade. O diretor conversou com a Folha de Campo Largo e explicou que hoje não existe essa possibilidade por requerer um alto investimento, tanto nos recursos financeiros para a construção como para a manutenção do local, que precisaria no mínimo de 25 colaboradores – entre médicos, equipe de enfermagem com treinamento técnico e colaboradores preparados para desempenhar a função.
“Como essa possibilidade não é viável no dia de hoje, estamos trabalhando com a possibilidade do ônibus que já ia ao município, voltar a operar pelo menos a cada três meses. O ônibus ficou parado porque a equipe que trabalhava nele precisou se aposentar e nós não conseguimos disponibilizar mais pessoas para esse atendimento específico. Para o funcionamento do ônibus é necessário de uma equipe de pelo menos oito pessoas que tenham um bom treinamento sobre como trabalhar com o procedimento de manuseio do sangue, tanto na doação como no armazenamento”, explica.
As pessoas que forem chamadas para preencher as vagas precisarão passar por um treinamento bastante específico, que vai desde o primeiro contato com o doador, a aplicação do questionário, o processo da doação, armazenamento, como agir caso o doador se sinta mal, entre outros. “É algo bastante complexo, que muitas pessoas não conhecem como funciona um banco de sangue, o ciclo do sangue desde a doação até chegar ao receptor. É um trabalho minucioso e que precisa de preparo, atenção e cuidado”, reforça.
Hoje a Hemepar atua em todo o Paraná e atende aproximadamente 384 hospitais, sendo 40 na Região Metropolitana de Curitiba. Em Campo Largo são atendidos pelo Hemepar o Hospital do Rocio, Hospital São Lucas e Policlínica Leny Parolin e o Hospital Infantil Waldemar Monastier, sendo os dois primeiros agências transfusionais, onde ficam estoques de sangue.
A Prefeitura de Campo Largo disponibiliza um ônibus para levar os doadores todas as últimas sextas-feiras do mês, mas o número de doadores ainda é baixo. Lembrando que o doador tem direito a um atestado anual para doação de sangue.
Doadores
bem-vindos
O diretor explica que não há um tipo específico de sangue que é preciso, mas que todos os tipos são necessários para o reabastecimento do estoque. Nessa época de inverno, as doações de sangue caem bastante, por causa do frio e das doenças respiratórios principalmente.
Segundo o site da Hemepar, para ser doador é preciso estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 67 anos (menores de idade com autorização e presença do responsável legal), pesar no mínimo 50Kg, estar descansado e alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação), apresentar documento oficial com foto ( Carteira de Identidade, Carteira do Conselho Profissional, Carteira de Trabalho, Passaporte ou Carteira Nacional de Habilitação). Homens podem doar a cada 60 dias e mulheres a cada 90 dias.
Há alguns impedimentos temporários para a doação tais como: gripe ou resfriado - aguardar sete dias após a cura, diarreia - aguardar sete dias após a cura, durante a gravidez e 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana, amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses), ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação, tatuagem nos últimos 12 meses, piercing nos últimos 12 meses (piercing genital e oral 12 meses após a retirada), tratamento dentário - período varia de um a sete dias, situações nas quais houve maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses).
Algumas situações impedem o doador de realizar o procedimento de maneira definitiva como hepatite viral após os 10 anos de idade, diabetes insulinodependente, epilepsia ou convulsão, hanseníase, doença renal crônica, antecedentes de Neoplasias (Câncer), antecedentes de acidente vascular cerebral (Derrame), evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (Vírus HIV), doenças associadas ao HTLV I/II e Doença de Chagas.
A Hemepar está localizada na Travessa João Prosdócimo, 145 – Alto da XV, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h30 e sábado, das 8h às 18h (o horário de fechamento poderá ser antecipado dependendo do número de candidatos à doação no dia, atingindo a capacidade técnica de atendimento). Mais informações pelo telefone: (41) 3281-4000.