A diversidade de serviços e empresas que se estabeleceram ao longo dessa década na cidade fez com que o município conseguisse um grande avanço econômico, tornando terreno fértil e confiável para o estabelecimento de empresas de pequeno, médio e grande porte.

Segundo dados levantados por uma equipe de consultores do Sebrae, juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Campo Largo, levantou que em 2014 Campo Largo participou com 1,1% do Produto Interno Bruto do Estado do Paraná, ficando em 15º posição no ranking das cidades.

Dentro do município, foi apurado ainda que comércios e serviços são responsáveis por 50.3% da economia campo-larguense, indústria em segundo lugar, 33.9%, impostos com 14.2% e setor agropecuário com 1.6%, arrecadando R$ 3,8 bilhões.

Nesta semana, o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes) divulgou um levantamento inédito, feito em parceria com Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral, com base em dados divulgados pelo IBGE, e divulgou a participação em valores nominais – ou seja, estabelecido por meio dos preços correntes para atribuir um valor à produção de bens e serviços da economia.

Nessa planilha, mostra que Campo Largo teve entre os anos de 2010 e 2015 uma variação de PIB entre R$ 1.753.400 até R$ 3.589.828, apresentando uma crescente. A participação apresentou variação entre 0,779% e 0,952%, à frente de outros municípios da Região Metropolitana de Curitiba, como Quatro Barras e Almirante Tamandaré.

Segundo Henrique Segedi, diretor de departamento, a variedade de setores presentes na cidade cria uma economia sólida, imune a situações de risco. “Devemos pensar que é importante ter várias empresas com poucos empregados a uma com milhares de pessoas trabalhando. Quando acontece alguma crise ou até mesmo falência daquela determinada indústria de grande porte, muitas pessoas são atingidas. Quando há diversidade de setores, como acontece aqui, a cidade consegue se estabilizar de forma mais rápida.”

Para o secretário responsável pelo Desenvolvimento Econômico, isso pode levantar o interesse de empresas pela cidade. “Podemos ver hoje que Campo Largo está recebendo bastante atenção de setores públicos e privados. Temos aqui um dos maiores hospitais do país, empresas do setor moveleiro, cerâmica – que sempre foi um ponto forte da cidade, setores de tecnologia, agropecuária, extração mineral, setor de bebidas, vinda de empresas de porte internacional, além dos comerciantes locais, que movimentam a economia interna. As edificações e investimentos feitos no setor imobiliário, tanto por meio de construtoras ou pelos órgãos públicos também são destaques desse crescimento que estamos vivenciando. Elas geram muitos empregos diretos e indiretos, movimentando ainda mais a cidade.”

Comércio varejista ainda impera

De acordo com os dados do Sebrae, o comércio varejista ainda é o campeão na geração de empregos, criando 5.242 empregos formais em 2015 e crescendo em participação no PIB do município em 28,9%, entre os anos de 2010 e 2015.

Positividade

Os resultados dos levantamentos feitos pelos órgãos aponta para um otimismo no tocante ao crescimento da cidade. Em 2012 foi dado início ao projeto Cidades Inovadoras – Campo Largo 2030, um estudo prospectivo que visa influenciar o planejamento da cidade ao longo dos anos e que reuniu governo, empresas, instituições de ensino, órgãos de classe, associações e cidadãos, que definiram as prioridades para o bom andamento do município.

Essas diretrizes estão disponíveis no site da Prefeitura de Campo Largo, no link que leva ao Plano Diretor. Acesse http://planodiretor.campolargo.pr.gov.br/uploads/material/Campo-Largo-2030.pdf.