O anúncio das mudanças no EstaR geraram algumas dúvidas nos campo-larguenses e a Folha de Campo Largo foi até ao Deptran e conversou com o responsável André Pelissari, que explicou as mudanças, v&aacu
O anúncio das mudanças no EstaR geraram algumas dúvidas nos campo-larguenses e a Folha de Campo Largo foi até ao Deptran e conversou com o responsável André Pelissari, que explicou as mudanças, válidas a partir de janeiro de 2018.
Segundo André, hoje são 15 agentes rotativos que trabalham no EstaR. Desde o dia 18 de outubro, esses agentes foram nomeados como autoridades de trânsito e passarão a exercer a função a partir de janeiro do ano que vem. A intenção é dar maior poder aos agentes que trabalham no EstaR para que eles atuem também na orientação, passando informações e reeducando o motorista campo-larguense. “O que acontece hoje é que muitas pessoas não respeitam o agente do EstaR, discutem com ele. Nessas ocasiões, era necessário registrar na Guarda Municipal o desacato, essa que precisava se deslocar até o local para prestar atendimento, deixando de ir até outras ocorrências, muitas vezes mais importantes.”
Vale ressaltar que os agentes de trânsito não têm o poder de multar os motoristas, apenas realizar a notificação e, a partir do ano que vem, de orientar. A intenção também é desafogar os atendimentos da GM, pois há ocorrências solicitando apoio para estacionamento irregular, por exemplo. A tendência é seguir o que já acontece em Curitiba e cidades da Região Metropolitana também.
Para o próximo ano está previsto algumas ampliações na cobertura do EstaR, mas todos na região central da cidade.
Adesivos
Outra mudança trazida foi a implantação dos adesivos, colados nos carros que receberam a notificação. Com a iniciativa, houve diminuição de 80% no número de reclamações por parte da população, no tocante à geração das multas. “Pensamos nisso justamente porque muitas pessoas vinham ao Deptran para reclamar que haviam recebido a multa em casa. Como todos sabem, caso você seja notificado e não pague a notificação, que custa R$ 15, a multa é gerada e o infrator recebe pontos na carteira, de acordo com a Lei 9.503 de 23 de setembro de 1997. O que acontecia com frequência eram pessoas mal intencionadas tirarem a notificação e jogarem fora. Com o adesivo, o motorista consegue saber que foi notificado”, diz André.
Algumas pessoas reclamaram que os agentes estavam colando o adesivo no papel da notificação, o que impedia o pagamento. Ele explica que eles foram orientados a colar da forma correta e muitas vezes a prática era realizada por terceiros. Para o próximo ano, estão sendo estudadas alternativas para aprimorar o adesivo, inclusive a possibilidade do adesivo plástico, que facilita a retirada, feita com água.
A orientação dada por ele para pessoas que acreditarem ter recebido notificação, mas não encontrá-la no parabrisa, é para que se dirija até o Deptran, pois todo o sistema é informatizado. “Aqui é possível, com os dados do carro, realizar uma busca e saber se foi feita alguma multa e retirar a segunda via. Aproveito para reforçar à população o pedido de procurar ter um bloco de EstaR dentro do carro, pois o agente não tem como saber se o motorista desceu para comprar o cartão ou simplesmente esqueceu de colocar”, orienta.
O Deptran está localizado na Avenida Padre Natal Pigatto, nº 1176, em frente ao Gabinete Municipal de Governo. Mais informações pelos telefones: (41) 3392-3371 ou (41) 3555-3870.