A Folha de Campo Largo vem recebendo, nas últimas semanas, reclamações de pessoas atendidas no Centro Médico, seja pela demora no serviço e a fila encontrada no local ou também pelo número reduzido de
A Folha de Campo Largo vem recebendo, nas últimas semanas, reclamações de pessoas atendidas no Centro Médico, seja pela demora no serviço e a fila encontrada no local ou também pelo número reduzido de médicos no atendimento.
A secretária de Saúde do município, Christiane Chemin, explicou que o tempo médio para atendimento dos pacientes é de 30 minutos e o tempo maior de espera foi de duas horas. “Há alguns dias, três médicos que estavam vindo ao Centro Médico para trabalhar, acabaram ficando presos no trânsito da BR-277 por 1h30, prejudicando o atendimento. É preciso ter ciência que o médico é um trabalhador e pode ter problemas na família, ficar doente e precisar se ausentar. Quando isso acontece, buscamos realizar plantões extras, mas que nem sempre conseguem ser atendidos por esses profissionais, visto que eles trabalham em outras localidades também”, diz.
Em média, o Centro Médico atende por dia 600 pessoas, mas com graus diferentes de urgência, o que acaba causando filas. Os médicos possuem como critério no atendimento pessoas em caráter de emergência e respeitam as filas preferenciais de idosos e gestantes com prioridade no atendimento. Segundo Christiane, a demora pode acontecer também pela necessidade da realização de exames, que dependem do tempo de laboratório para ficarem prontos e serem examinados novamente pelo médico, mas é relativo.
Código de Manchester
Para o próximo ano, está prevista a implantação do Código de Manchester, que prioriza com cores o atendimento de pacientes. Nesse sistema, pacientes podem receber as cores vermelha, laranja, amarela, verde e azul, na qual a vermelha, cor usada para sinalizar casos graves, deve receber atendimento imediato e na azul, cor que aponta pacientes não urgentes, podem aguardar atendimento por mais tempo ou ser encaminhados a outros serviços de saúde.