Há três anos, moradores dessa rua sofrem e há relatos de que já precisaram trocar os móveis por oito vezes desde então. Acúmulo de lixo jogado no rio durante todo o trecho é o principal motivo d
Não só a chuva, mas o descarte incorreto do lixo é o motivo do terceiro alagamento do ano na Rua Acre. Há três anos, moradores dessa rua sofrem e há relatos de que já precisaram trocar os móveis por oito vezes desde então. Apesar da responsabilidade do poder público, a população deve ser consciente no descarte do lixo, não jogando em rios e córregos da região.
No sábado do dia 23, segundo a Defesa Civil, dez casas foram atendidas, nas quais entraram cerca de 30 a 40 centímetros de altura de água e que baixaram em 50 minutos. Como esta é considerada uma zona de risco, quando a Defesa Civil percebeu já se dirigiu ao local para prestar atendimento, assim como em outros pontos da cidade.
O que acontece na Rua Acre é que desemboca um córrego que inicia no Centro, passa pelo Moradias Bom Jesus, pelas fábricas da região e deveria passar por baixo da PR-423. Entretanto, as manilhas estão entupidas e a vazão acabou ficando estrangulada. Já houve tentativas de contato com o Departamento de Estradas de Rodagens do Paraná (DER-PR) para ampliar o espaço para vazão da água na PR.
Sobre o caso, a DER-PR respondeu: “O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) informa que está analisando a capacidade das três linhas de tubulação existentes na PR-423 em Campo Largo perto da Avenida Fritz Ervin Schmidt. Em paralelo, o DER-PR está fazendo um estudo hidrológico para saber se há necessidade de fazer um novo sistema de escoamento naquele trecho. De acordo com encontros informais com a Secretaria Municipal de Viação e Obras da Prefeitura de Campo Largo, foi detectado que o problema maior acontece com o lixo que é jogado no entorno da rodovia e das ruas próximas e que entope estas galerias em dias de chuva. Este estudo hidrológico deve trazer novos dados para ajudar a resolver o problema naquele trecho da PR-423”.
No início da quarta-feira (22), a Secretaria de Viação e Obras foi até o local para realizar a limpeza e encontrou no local, além de embalagens, restos de geladeira, sofás, entre outros. Em consequência desta atitude, o secretário da pasta, Joel Vidal, recebeu uma multa do Instituto Ambiental do Paraná por efetuar a limpeza do rio sem a licença necessária. Ele afirmou à Folha de Campo Largo que já está recorrendo , pois “estava prestando um serviço público de urgência e não podia esperar que mais chuvas causassem um estrago maior ou colocasse em risco a população que mora na região”.
Outros pontos
A Defesa Civil não registrou alagamentos em outros pontos da cidade. Foram registrados acúmulos de água em alguns pontos, mas sem alarme. A Defesa Civil pede para que caso seja registrado algum alagamento a população ligue para o Corpo de Bombeiros (193) e registre a ocorrência.